LEMBRANÇAS - Pai Coruja

>> segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

PAI CORUJA

Uma vez, quando as crianças ainda eram pequenas, eu fui assistir a uma palestra que falava sobre educação infantil.
Entre outras coisas, a terapeuta enfatizou que, não era bom os pais ficarem todo tempo enaltecendo as peripécias dos filhos, de como eles faziam isso ou aquilo com perfeição, ou como eles eram maravilhosos e as crianças mais lindas do mundo.
Porquê? Porque, dizia ela, as crianças podem achar que são as mais perfeitas, que não possuem defeito algum e que nenhuma outra se iguala a elas, o que, numa convivência com outras crianças, isso não seria bom.
Chegando em casa, claro, fui comentar com o meu marido sobre tudo que ouvi na palestra, principalmente essa parte.
Meu marido ouviu - com sempre faz - com toda a atenção, parou, pensou um pouco e me disse:
- Tá, mas então o que ela quer que eu faça? Que eu minta?

beijos

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Vamos amar

>> quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Bom, amanhã já é sexta-feira, final de semana chegando, muito quente, então que tal?



Gostaram? Ah! e dizem os especialistas que é muito bom para a pele e também para ...... emagrecer!

beijos

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Pra se pensar II - 1.959 x 2.010

>> quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

1959 X 2010

Cenário 1:
João não fica quieto na sala de aula. Interrompe e perturba os colegas.
  • Ano 1959: É mandado à sala da diretoria, fica parado esperando 1 hora, vem o diretor, lhe dá uma bronca descomunal e volta tranquilo à classe.
  • Ano 2010: É mandado ao departamento de psiquiatria, o diagnosticam como hiperativo, com trastornos de ansiedade e déficit de atenção em ADD, o psiquiatra lhe receita Rivotril. Se transforma num Zumbí. Os pais reivindicam uma subvenção por ter um filho incapaz.
Cenário 2:
Luis quebra o farol de um carro no seu bairro.
  • Ano 1959: Seu pai tira a cinta e lhe aplica umas sonoras bordoadas no trazeiro... A Luis nem lhe passa pela cabeça fazer outra nova "cagada", cresce normalmente, vai à universidade e se transforma num profissional de sucesso.
  • Ano 2010: Prendem o pai de Luis por maus tratos. O condenam a 5 anos de reclusão e, por 15 anos deve abster-se de ver seu filho. Sem o guia de uma figura paterna, Luis se volta para a droga, delinque e fica preso num presídio especial para adolescentes.
Cenário 3:
José cai enquanto corria no patio do colégio, machuca o joelho. Sua professora Maria, o encontra chorando e o abraça para confortá-lo...
  • Ano 1959: Rapidamente, João se sente melhor e continua brincando.
  • Ano 2010: A professora Maria é acusada de abuso sexual, condenada a três anos de reclusão. José passa cinco anos de terapia em terapia. Seus pais processam o colégio por negligência e a professora por danos psicológicos, ganhando os dois juizos. Maria renuncia à docência, entra em aguda depressão e se suicida...
Cenário 4:
Disciplina escolar
  • Ano 1959: Fazíamos bagunça na classe... O professor nos dava umas boa "mijada" e/ou encaminhava para a direção; chegando em casa, nosso velho nos castigava sem piedade.
  • Ano 2010: Fazemos bagunça na classe. O professor nos pede desculpas por repreender-nos e fica com a culpa por fazê-lo . Nosso velho vai até o colégio se queixar do docente e para consolá-lo compra uma moto para o filhinho.
Cenário 5:
Horário de Verão.
  • Ano 1959:Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. Não acontece nada.
  • Ano 2010: Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. A gente sofre transtornos de sono, depressão, falta de apetite, nas mulheres aparece celulite.
Cenário 6:
Fim das férias.
  • Ano 1959: Depois de passar férias com toda a família enfiada num Gordini, após 15 dias de sol na praia, hora de voltar. No dia seguinte se trabalha e tudo bem.
  • Ano 2010: Depois de voltar de Cancún, numa viajem 'all inclusive', terminam as férias e a gente sofre da síndrome do abandono, pânico, attack e seborréia...
Pergunto eu ...

QUANDO FOI QUE NOS TRANSFORMAMOS NESTE BANDO DE BOSTAS...?

Alguém tem idéia?

beijos

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Pra se pensar

>> terça-feira, 25 de janeiro de 2011

FIM DO MUNDO EM 2012 - A ARCA DE NOÉ (brasileira)

Um dia, o Senhor chamou Noé que morava no Brasil e ordenou-lhe:


- ANTES DE 21.12.2012, 6 meses antes,( NOVO FIM DO MUNDO) farei chover ininterruptamente durante 40 dias e 40 noites, até que o Brasil seja coberto pelas águas. Os maus serão destruídos, mas quero salvar os justos e um casal de cada espécie animal.

Vai e constrói uma arca de madeira.


No tempo certo, os trovões deram o aviso e os relâmpagos cruzaram o céu.

Noé chorava, ajoelhado no quintal de sua casa, quando ouviu a voz do Senhor soar furiosa, entre as nuvens:

- Onde está a arca, Noé?


- Perdoe-me, Senhor suplicou o homem. Fiz o que pude, mas encontrei dificuldades imensas:
  • Primeiro tentei obter uma licença da Prefeitura, mas para isto, além das altas taxas para obter o alvará, me pediram ainda uma contribuição para a campanha para eleição do prefeito.
  • Precisando de dinheiro, fui aos bancos e não consegui empréstimo, mesmo aceitando aquelas taxas de juros ...
  • O Corpo de Bombeiros exigiu um sistema de prevenção de incêndio, mas consegui contornar, subornando um funcionário.
  • Começaram então os problemas com o IBAMA e a FEPAM para a extração da madeira. Eu disse que eram ordens SUAS, mas eles só queriam saber se eu tinha um "Projeto de Reflorestamento" e um tal de "Plano de Manejo".
  • Nesse meio tempo eles descobriram também uns casais de animais guardados em meu quintal... Além da pesada multa, o fiscal falou em "Prisão Inafiançável" e eu acabei tendo que matar o fiscal, porque, para este crime, a lei é mais branda.
  • Quando resolvi começar a obra, na raça, apareceu o CREA e me multou porque eu não tinha um Engenheiro Naval responsável pela construção.
  • Depois apareceu o Sindicato exigindo que eu contratasse seus marceneiros com garantia de emprego por um ano.
  • Veio em seguida a Receita Federal, falando em "sinais exteriores de riqueza" e também me multou.
  • Finalmente, quando a Secretaria Municipal do Meio Ambiente pediu o "Relatório de Impacto Ambiental" sobre a zona a ser inundada, mostrei o mapa do Brasil. Aí, quiseram me internar num Hospital Psiquiátrico! Sorte que o INSS estava de greve...
Noé terminou o relato chorando, mas notando que o céu clareava perguntou:

- Senhor, então não irás mais destruir o Brasil?

- Não! - respondeu a Voz entre as nuvens. Pelo que ouvi de ti, Noé, cheguei tarde!
O governo já se encarregou de fazer isso. 

beijos

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Feliz Ano Novo (agora???)

>> quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Outro dia escrevi um post da Mirian Goldenberg que se chamava Nem marido, nem namorado, vocês se lembram?
Então, hoje, resolvi postar um outro artigo dela, que foi publicado na Folha Equilíbrio de 11/01/2011, porque descobri que gosto muito das coisas que ela escreve. Vamos lá?
Tá bom, sei que hoje já é dia 20/01, mas acho que sempre é tempo para mudanças, quando elas são para melhor, claro!


FELIZ ANO NOVO
Veja matéria completa aqui

Inspirada em Leila Diniz, repetirei silenciosamente um mantra nas situações difíceis de 2011

MINHAS RESOLUÇÕES para o Ano-Novo:

- Em primeiro lugar, rir muito mais. E também:
- Cantar mais;
- Dançar mais;
- Dizer mais não;
- Curtir amigos e amigas;
- Namorar mais;
- Não levar a vida tão a sério e não ficar obcecada com pequenos problemas;
- Não me importar tanto com a autoimagem;
- Não me preocupar com a opinião dos outros;
- Não tentar agradar a todo mundo;
- Ser mais leve;
- Estar com pessoas divertidas e relaxadas;
- Ver mais comédias e shows divertidos;
- Fugir de pessoas pesadas e invejosas;
- Ignorar os maledicentes;
- Buscar prazer no dia a dia;
- Ser menos crítica com os outros e comigo mesma;
- Transformar tragédia em comédia;
- Não me cobrar tanto;
- Não me comparar com os outros;
- Gostar mais de mim;
- Ser minha melhor amiga;
- Ser simples;
- Conviver mais com crianças e brincar mais;
- Viver cada dia como se fosse o último;
- Ter conversas descontraídas e engraçadas;
- Receber muita massagem;
- Chorar no momento que tiver que chorar;
- Ouvir e falar besteiras;
- Deixar que riam de mim e rir com eles;
- Perder a vergonha de mim mesma;
- Ter menos culpa;
- Ser cada vez mais espontânea e verdadeira;
- Ser "meio Leila Diniz".

Afinal, Leila dizia: "Sou uma pessoa livre e em paz com o mundo. Conquistei a minha liberdade a duras penas, rompendo com as convenções que tolhiam os meus passos. Por isso, fui muitas vezes censurada, mas nunca vacilei, sempre fui em frente. Tudo que fiz me garantiu a paz e a tranquilidade que tenho hoje. Sou Leila Diniz, qual é o problema?"

Inspirada em Leila Diniz, pretendo, em 2011, repetir um mantra em diferentes situações que me fizerem sentir insegurança, inadequação, medo, frustração. Um mantra que irá me proteger de vaidades, invejas, violências físicas e verbais, politicagens, fofocas, desrespeito, falta de gentileza e de reconhecimento e competição exacerbada tão presentes no Brasil hoje.
Imitando Leila Diniz, repetirei o mantra, silenciosamente, nos momentos difíceis de 2011: "Sou Mirian Goldenberg, qual é o problema?"

E você, leitor, quais são suas resoluções para 2011?

(MIRIAN GOLDENBERG, antropóloga e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é autora de "Por Que Homens e Mulheres Traem?"(Ed. BestBolso))

Eu acho que isso são coisas que a gente realmente quer, mas, acabamos nos esquecendo de cumprir essas propostas.
Eu fiz o seguinte: Imprimi e coloquei na frente da minha mesa de trabalho, assim, vou ler muito mais vezes, e consequentemente, me lembrarei muito mais. Se quiser, pode fazer a mesma coisa (eu deixo, tá?).
Também já iniciei o ano fazendo algumas promessas que já comuniquei aqui em casa.
- Este ano vamos passar a ir em mais shows. Não me perdoo por ter perdido o do Paul Maccartney no ano passado. Tinha que ficar na fila pra comprar? Tinha, mas fazer o quê?
Custava caro? Sim, custava, mas se não fui em nenhum show no ano inteiro, gastava nesse e pronto. Não me arrependeria depois.
- Sobre conviver mais com crianças: Hoje mesmo iremos para a praia e levaremos 2 sobrinhos de 5 anos, o Isaac e a Anna. Faremos castelos de areia, vamos surfar, tomar muito sorvete. A preocupação da Anna é saber se a tia Macá deixa pular no sofá, coisa que eu já liberei.
Afinal, sou a Macá, qual é o problema?

E vocês, fizeram algumas resoluções para este ano? São algumas dessas descritas ou outras?
AH! me conta vai!

beijos

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Blogagem Coletiva - Minha declaração de amor

>> terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Esse post faz parte da Blogagem Coletiva - Minha declaração de amor, pela comemoração do 1º aniversário do Blog A Vida de uma guerreira da amiga Nilce.
Nilce, parabéns, e que seu blog continue fazendo parte do cotidiano de muitas pessoas, e que continue tão gostoso de ser visitado.

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Num sobressalto ela se levanta e vai até o móvel onde ficam os porta-retratos. Um vento muito forte tinha batido a porta da frente e derrubado alguns.
Ela começa a arrumar e com um sorriso no rosto olha atentamente para a foto emoldurada.

Seus 5 irmãos e ela. Mas ....... falta um. Esse (era o terceiro dos sete filhos) se foi há mais de vinte anos, brigando com um câncer que lhe atingiu o fígado. Ela se lembra dele perguntando à mãe:

- Mãe, o que está acontecendo comigo? Eu tenho feito tudo direito como os médicos pedem, mas eu não melhoro e essa dor não passa!
A mãe, sem saber o que dizer, e se segurando para não explodir em lágrimas, afaga sua mãe com aquela ternura que parece própria delas e diz:
- Vai passar sim meu filho, você vai ver, logo, logo passa (intuitivamente sabendo que estava mentindo).

E algum tempo depois ele se foi, deixando a esposa, 2 filhos, 6 irmãos e uma mãe que chorou sua morte até o último momento de sua vida.

Uma tristeza para todos! e ele era tão lindo! Dois olhos azuis que se fecharam e não viram mais as belezas do mundo.

Ela se emociona ao lembrar do rosto dele, da ternura, da bondade que era sua maior virtude.

Mas...... quando ela era ainda uma criança, não se lembra de conversar muito com eles não. Primeiro porque a mãe não deixava conversar na mesa (achava que muita conversa podia virar em briga) e também porque eles sempre a trataram como criança (que ela era).
Todos fizeram o primário e depois ao invés de ir para o ginásio, foram para o Liceu de Artes e Ofício (aprender uma profissão, o pai dizia).

A irmã mais velha já trabalhava, se bem que do que ela gostava mesmo era de estudar, e os outros foram seguindo o caminho. Um foi trabalhar numa loja de calçados, outro era cantor e radialista, o mais novo gostava de administrar e nos seus 14 anos já trabalhava no escritório de uma grande empresa e a outra irmã, a do meio, trabalhava num bazar.

Ela ainda era muito menina pra trabalhar, então só ia pra escola, brincava e ajudava em casa. A mãe lhe passava muitos serviços para fazer, e com 10 anos, já preparava o almoço da família e depois, claro, arrumava a cozinha.


Não precisou trabalhar antes dos dezenove anos; os irmãos preferiram que estudasse já que todos eles trabalhavam e ajudavam financeiramente em casa.
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O terceiro dos filhos arrumou emprego numa oficina de conserto de geladeiras, gostou e aprendeu bem a profissão, tanto que um tempo depois abriu a sua própria com a ajuda do ex-patrão. Eram amigos e um ajudava o outro. Os serviços foram aumentando, ele - um empreendedor - cada dia com mais idéias, reuniu-se com os outros irmãos homens, conversaram, decidiram a parte de serviço de cada um, formaram uma sociedade e transformaram a pequena oficina em uma pequena fábrica de balcões refrigerados. Fizeram a coisa certa e a fábrica começou a aumentar de tamanho. Era ele quem viajava abrindo novos negócios, e nessas andanças descobriu que adorava o mar, e comprou terrenos na praia. Logo deu para construir e assim, sempre que podia, já casado e com filhos, iam curtir a natureza na praia.

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Todos foram se casando, construindo suas famílias.

A irmã mais velha se casou com um empresário bem situado, mas que acabou perdendo tudo um tempo depois, e ela teve que enfrentar um período difícil, com a marido se corroendo de raiva e com 4 filhos pra criar. Mas ela era (e continua sendo) uma mulher forte. Os irmãos ajudaram como puderam, mas foi ela quem superou o desânimo do marido, não conformado com a derrota. Arrumou um emprego e a ele se dedicou, até a idade de se aposentar. Cuidou dos filhos e da mãe, quando esta ficou sozinha. Tem sempre uma resposta na ponta da língua para qualquer questionamento. Não foi feliz como esperava ser, mas acho que nem ela mesma sabe a força que possui.

A outra irmã casou-se bem, mas teve que se desfazer de muitos sonhos como viajar, passear, ir a restaurantes, dançar (nos bailes da cidade era sempre uma das primeiras a sair dançando), pois o marido não gostava de sair.
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Ela então estudou, trabalhou, namorou e quando disse que ia se casar, os irmãos praticamente montaram sua nova casa, principalmente com móveis feitos pela empresa deles.

Mas continuavam não muito unidos, embora existisse amor, respeito e confiança entre eles. Ela se lembra até hoje quando, na adolescência, num baile de réveillon, foi cumprimentar o irmão (ia com ele em todos os bailes, se não fossem juntos, ela não iria) e ficou com uma vergonha imensa de lhe dar um beijo e ele mais ainda por receber.

Mas esse foi o primeiro passo. Como ela via os amigos aos abraços, a família do namorado se abraçando, começou também a levar isso cada vez que se encontrava com eles. Não era uma coisa natural, mas eles iam se acostumar, ela pensava. Tempos depois, já casada, começou a querer unir ainda mais os irmãos, e então tentava marcar almoços de natal; mas demorou uns 5 anos para que conseguisse reunir todos. Um tinha o almoço na casa da sogra, outro, na casa das cunhadas, uma, o marido não queria ir, essas coisas que atrapalham um encontro gostoso. Ela não desistia. Começou a marcar encontros com os sobrinhos, de quem gostava muito e que com a maior parte, era muito unida. Assim, os filhos sempre se encontrando, acho que os pais resolveram se encontrar também. E assim, depois dos primeiros encontros, tudo virou motivo para festa, para abraços apertados.
Ela ainda não consegue olhar no olho de cada um e dizer que os ama muito, do seu orgulho por fazer parte dessa família, mas aproveita qualquer oportunidade para lhes mandar um cartão ou um bilhete e declarar isso.


E os encontros se sucedem. No aniversário de um, na chácara do outro, no sítio, em um restaurante, o gostoso é combinar e se encontrar, lembrar dos tempos difíceis, rir deles, contar o dia-a-dia, lembrar as festinhas infantis, dos bailes de 15 anos, assistir o filho de uma se casando, os filhos do outro se formando, ver a família crescendo, os sete virando 13, esses 13 em mais 8.  

Mas nada disso ele viu. O terceiro dos irmãos já não estava mais entre eles e ela tem muitas saudades. Saudades da sua presença, saudades dos abraços não dados, dos beijos de carinho, das risadas, e principalmente por não ter tido tempo de dizer: Eu te amo!!!

beijos

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SENTIMENTOS E EMOÇÕES

>> sábado, 15 de janeiro de 2011

Essa semana foi uma semana muito tensa. Muita chuva, inundações, tragédias, mortes, gritos, choro, desabrigados, fome, sede, saques, emoção, medo (muito medo), lágrimas, mortes, solidariedade, ajuda.
Acho que todo mundo sentiu e se emocionou com o drama da tragédia no estado do Rio, e muitos estão ou estiveram lá tentando ajudar no que podem e outros, mais distantes, procurando uma maneira de prestar o seu apoio como uma forma de abraçar toda essa gente.

Mas......... porque hoje é sábado, vamos, pelo menos por algum tempinho, esquecer, ou, afastar um pouco o pensamento de tantas tristezas?
Como eu já tinha falado aqui, e não sei se você está participando, a Elaine do blog Um pouco de mim, está fazendo neste mês de janeiro, uma retrospectiva dos melhores posts, ou aqueles que você mais gostou, pedindo para republicarmos, e eu entrei nessa.
E porque hoje é sábado, escolhi este:
http://www.agendailustrada.com/2010/08/blogagem-coletiva-sentimentos-e-emocoes.html

E você está participando do BLOG RETRÔ?

beijos

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DEPENDE DE NÓS

>> quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

DEPENDE  DE  NÓS
Composição: Ivan Lins / Vitor Martins


Depende de nós
Quem já foi ou ainda é criança
Que acredita ou tem esperança
Quem faz tudo pra um mundo melhor
Depende de nós
Que o circo esteja armado
Que o palhaço esteja engraçado
Que o riso esteja no ar
Sem que a gente precise sonhar
Que os ventos cantem nos galhos
Que as folhas bebam orvalhos
Que o sol descortine mais as manhãs

Depende de nós
Se esse mundo ainda tem jeito
Apesar do que o homem tem feito
Se a vida sobreviverá
(acúmulo de garrafas plásticas nas imediações da usina da Traição no Rio Pinheiros (capa de Folha de São Paulo de 12/01/2011))
Desculpem, fiquei tão indignada quando vi a capa do jornal. Eu sei que existem problemas, que providências precisam ser tomadas para amenizar essas catástrofes, mas............. jogar tanta coisa nas calçadas, nas ruas, nas estradas, nos bueiros......... não dá.

Reportagem do SPTV de hoje, mostrando o lixo que é jogado na Represa Guarapiranga



Outras coisas jogadas no lixo pela população

beijos

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PRADO / CUMURUXATIBA - Ainda a viagem

>> segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Cumuruxativa faz parte do município de Prado (Costa das Baleias), cidade com mais ou menos 30 mil habitantes.
Logo na chegada avistamos o colorido alegre de suas famosas casinhas.

Na entrada da cidade de Cumuruxativa tem uma área de lazer incrível que atende toda a população da cidade. Um dos rios que chegam na cidade e desembocam no mar, foi represado, assim todos podem usufruir de um bom banho de água doce.

Uma das praias que mais gostamos lá foi a Japara Grande.
A estradinha de terra (10 km de Cumuru) nos leva até o estacionamento onde deixamos o carro, que fica em cima de uma falésia. A beleza do local é extravagante.
Essa é a vista. O rio Japara Grande que dá nome à praia não é fundo, e alí podemos, com um bote, subir o rio, e depois se soltar e descer até o mar.

Essa é a entrada do restaurante (alguém traduz pra mim, por favor?). Nem preciso dizer que as porções servidas lá são deliciosas e a cerveja super gelada.
O atendimento? Maravilhoso. Pena que acabou a bateria da máquina, então não vai dar para mostrar. Eles montaram bancos rústicos num grande espaço, e para fazer sombra, colocaram tendas de tecido branco amarrados em estacas ao lado. Você desce, toma um banho de mar, depois passa pelo rio e toma um banho de água doce. Sobe novamente, toma uma deliciosa ducha e depois se estende em grandes esteiras de palha com almofadões coloridos. Posso garantir que é um lugar lindo e muito agradável. 
Eu só podia estar com essa cara de felicidade não é?

Em Cumuru tem um artesanato muito bonito.
O ateliê da artista Renata Homem é maravilhoso, fiquei encantada com a simplicidade e com as coisas que ela faz. Se quiser ver também, entre aqui.
Existem outras lojas com peças muito bonitas.
Assim que chegamos em Cumuru fomos até esse ESPA SU, porque, da outra vez que estivemos lá, em jan/99, comemos o melhor bobó de camarão que temos lembrança. Então resolvemos ver como estaria hoje, se a comida ainda era a mesma. Ah! que decepção. O restaurante Samburá não existe mais. Ficamos sem provar o bobó.
Mas ali funciona um outro tipo de restaurante. Não servem peixes, porque a proprietária acha que já existem muitos outros na cidade, mas servem uns combinados muito bons.


Sempre que nós saíamos do hotel para ir almoçar na cidade (a 1 ou 2 quadras de distância), passávamos em frente a uma casa e eu sempre via muita coisa de origami super coloridas, e um casal fazendo as dobraduras na varanda. Um dia parei, escolhi um pra mim e conversei um pouco com eles. Ela era do Paraná e ele de Portugal e há 6 meses moram em Cumuru. Perguntei o que achavam de sair de lugares com bastante movimento e fixar residência num lugar totalmente diferente, mas eles me disseram que estão adorando a calma e a beleza do lugar.
Não sei se eu me acostumaria, morar num lugar tão quieto, mas que passar um tempo num
lugarejo tão........ bucólico como é Cumuru, ah! seria bom demais.


Nos comemos em vários lugares de lá, mas tem sempre um que a gente gosta mais, e o nosso escolhido foi o Restaurante Ema. Simples mas com uma comida deliciosa, um preço justo e um atendimento muito bom.
Nem parece que estão "morrendo de fome" não?

Essas fotos foram tiradas no Reveillon, na piscina do hotel. A comemoração da passagem de ano foi no restaurante à beira mar. Simplesmente lindo. E eu não podia estar mais feliz, com a companhia do marido e do filhote.

Ah! Cumuru tem também coisas engraçadas, como essa:
Avino é bom não?

Agora uma coisa: Outro dia alguém me perguntou porque eu postava sobre as viagens e se eu achava que os leitores gostavam. Bem, eu respondi que eu mesma gosto de conhecer lugares, principalmente os que não conheço (ainda) através do olhar de outras pessoas, mas se ninguém quisesse ler, ou achasse chato, não tinha importância, porque, daqui há um tempo, eu sei que eu mesma vou reler e gostar muito de ver as imagens e o que escrevi.

beijos

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Cumuruxatiba(BA)

>> quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Bom, pra quem perguntou pra onde eu tinha ido quando disse que tinha rodado 1.400 km (em 2 dias tá?), e pra quem não perguntou também, já que resolvi postar algumas coisas da viagem, vou contar.

Cumuruxatiba(BA) ou simplesmente Cumuru, é um lugarejo com mais ou menos 4.000 habitantes, ao sul da Bahia, localizado entre Prado e Porto Seguro. Possui praias lindas, muita calma e tranquilidade.
Tem também seu valor historico pois foi pela região que a esquadra de Pedro Alvares Cabral desembarcou no Brasil em 1500 encontrando pela primeira vez os habitantes naturais do local (os indios).

Pra quem procura um lugar para descansar, espairecer, sossego pra ler, andar tranquilamente pelas ruelas (a maioria de terra), apreciar o artesanato local, saborear um bom prato, pode ter a certeza de que vai encontrar tudo isso lá.
Não é perto, pelo menos de São Paulo são quase 1.400 kms, mas vale a pena. Na ida fizemos a viagem com 2 paradas. Saímos daqui no dia 26/12 e chegamos no hotel no dia 28. Na volta, com saudades da casa, do filho mais velho, do cachorro e com vontade mesmo de chegar, fizemos a viagem em 2 dias. Mas valeu a pena.
Não sei se é de interesse, mas algumas pessoas pediram para que eu mostrasse a viagem, então vou mostrar alguns lugares e coisas interessantes que vi e vivi por lá nesses dias. Vou baixar as fotos e mostro num outro post, ok?

Só queria contar uma coisa: Por um lado, foi bom ficar uns dias ausente, sem celular (a VIVO não pega lá) e sem internet (não é que não tenha, mas não é toda hora que tem sinal, e entrar nos blogs, nem pensar).
Mas estava morrendo de saudades desse nosso mundo bloguístico.

beijos

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Conectada novamente

>> quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Plugada, conectada, em contato com o mundo novamente.
E com saudades.
(mas depois de 1.400 kms de estrada................. cansada).
Volto amanhã para falar com vocês.

beijos

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