CANÍCIE - Eu tenho, e você?

>> terça-feira, 26 de abril de 2011

É claro que eu preferia não ter. Tento disfarçar, mas não adianta ..... é só eu dar uma relaxadinha e pronto, já estão visíveis novamente.
É chato? É feio? Não sei, tem muita gente que assume totalmente e não está nem ai. Outras fazem de tudo pra não mostrar.
E os homens têm? Tem, mas a maioria absoluta não liga a mínima, acham até um charme a mais.
E porquê nós mulheres não gostamos?
Bom, eu acho que é porque nos dá uma aparência envelhecida e nós não queremos isso não é? Afinal, entre os 40 e 50 anos (idade que a canície geralmente mostra a que veio) estamos ainda com força total, nos sentindo jovens demais para mostrar uma cabeleira branca. Sim, é disso mesmo que estou falando, o que você pensou que fosse heim?
Então, para as que assumem ou para as que não querem nem saber, trago aqui uma reportagem sobre o assunto.
Espero que gostem.
Mas agora me digam uma coisa: porquê pra ele a canície fica linda?















beijos

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E o Rio de Janeiro? Continua lindo!

>> terça-feira, 19 de abril de 2011

Bem, vendo essa foto, acho que nem preciso dizer onde eu fui não é?
Pois bem, estive no Rio de Janeiro para o lançamento do livro da Glorinha e para o encontro de Blogueiras, onde, além da Glorinha estavam a Nilce, a Jussara, a Beth Lilás, a Norma, a Rosélia e a Therezinha.
Como estou sem conexão com a internet desde o dia 14, não vou postar fotos agora, ok?(este post estou fazendo através de um 3G) mas amanhã já deve estar normal, daí conto como foi.
Só posso dizer que foi ótimo conhecer essas pessoas que já são tão queridas.

um beijo


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Entre duas verdades

>> terça-feira, 12 de abril de 2011

Há um tempo atrás, uma colega de trabalho, 3 filhos pequenos, resolveu largar tudo para cuidar das crianças.
O marido, médico, ainda tentou persuadí-la a não fazer isso, pois ela trabalhava em regime de 6 horas diárias, mas, ela não quis saber.
Alguns anos depois, meu marido e eu nos encontramos com ele, comentei que ele estava com uma cara não muito boa e então ele nos contou:
O tempo passou, os filhos cresceram, a mulher começou a apresentar insatisfação no casamento, discussões entre eles e com os filhos. Um tempo depois, ela começou a passar muito tempo no computador, ele começou a reclamar, ela dizendo que precisava fazer alguma coisa, ela não ia mais pra cama junto, até que um dia, num lapso, ela deixou o computador ligado e saiu e então ele viu.
Ela tinha descoberto, no outro lado do mundo, o que achou ser a salvação para a sua vida.
Apaixonou-se por um asiático, e com ele passava horas conversando.
O marido, claro, ficou muito bravo, brigaram, mas depois, mais calmo tentou conversar com a esposa, mostrando que ela estava deixando uma vida familiar que tinham conquistado, por uma pessoa a quem conhecia virtualmente, mas ela não queria ouvir.
Se separaram, ela deixou os filhos com o marido, vendeu o carro pra fazer dinheiro, pois o marido já tinha tirado tudo (contas, cartões) e foi ao encontro da felicidade.
Quase um mês depois estava de volta, decepcionada. Não era nada do que tinha imaginado.
O marido sofreu, ela também, os filhos já crescidos foram tomando o curso da vida, mas com moradia fixa na casa do pai.
Ela, eu não soube mais nada.
Ele, o vejo de vez em quando aos finais de semana na praia com a atual mulher.
"ESTÁ CASADA há 23 anos e tem dois filhos adolescentes.

Trabalha como gerente de uma loja, das 10h às 18h. Faz ginástica todos os dias.

O marido é advogado, tem um bom salário. Ele gosta de ficar em casa vendo futebol ou dormindo. Às quintas, sai com os amigos para beber cerveja.

Quando ela completou 40 anos, entrou em crise. Buscou um analista, tomou remédios e encontrou na internet um parque de diversões. Tem milhares de amigos no Orkut, MSN, Facebook.

Passou a dormir muito tarde e, muitas vezes, acorda no meio da noite só para ver se tem recado no FB.

No ano passado, conheceu um americano pelo FB, e o que era um vício divertido virou um drama complicado.

A primeira fase foi de troca de mensagens no FB. Depois, começaram a conversar pelo Skype. Em seguida, ligaram a câmera do Skype.

As conversas ficaram mais românticas. Até que ele disse que precisava encontrá-la e descobrir o que sentem de verdade. Decidiu vir para o Brasil.

Ela disse não.

Ele enviou uma passagem para ela ir para os EUA.

Ela devolveu.

Ele desapareceu por dois meses.

Ela sofreu como nunca sofreu por outro homem.

Mandou inúmeras mensagens, e ele a ignorou.

Ela telefonou e implorou para que ele voltasse.

Ele não quer ser apenas um amante virtual.

Ela está dividida entre a vida com o marido e os filhos e o risco de viver uma paixão com alguém que, até agora, só existe no seu computador.

Não precisa encontrá-lo, pois ele lhe dá tudo o que quer no mundo virtual.

Tem medo de perder o marido, os filhos e tudo o que construiu.

Mas também não quer perder o homem que sabe escutar seus problemas, que valoriza os pequenos detalhes do seu cotidiano, que diz que ela é a mulher mais linda e sexy do mundo. Não quer perder o homem que a faz se sentir tão especial.

Divide o seu mundo em dois: com o marido, mostra o seu pior lado. É intolerante, mal-humorada, insatisfeita.

Com o amante virtual, mostra só o que tem de melhor. É agradável, compreensiva, interessante.

Não consegue responder a uma pergunta que a angustia nos últimos meses: "É possível ter tanta intimidade e amar tão profundamente um homem que nunca encontrei, nunca toquei, nunca beijei?

Qual desses dois mundos é o mais verdadeiro e importante para minha felicidade?"."
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MIRIAN GOLDENBERG, antropóloga e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é autora de "Por Que Homens e Mulheres Traem?"(Ed. BestBolso)

E você, com qual verdade ficaria?

beijos

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Lançamento do livro da Glorinha

>> quinta-feira, 7 de abril de 2011


  • Sonho meu, sonho meu............
  • Eu sonhei, que tu estavas tão linda..........
  • Dreamed a dream
  • Sonhar, mas um sonho impossível ..........
  • Entre tapas e beijos, é ódio, é desejo, é sonho, é ternura.........
Sonhar!!! Sonhar dormindo, sonhar acordada, sonhar com lugares, com pessoas, com projetos, com vontades, com perfumes, viagens. Temos muita coisa pra sonhar.
E ela sonhou, sonhou muito, muitas vezes sozinha, enquanto escrevia....... sonhava.
Mas ela não ficou só no sonho. Sonhou também com a realidade.
E essa realidade está pertinho de acontecer e ela está vibrando muito, não se aguenta de felicidade.
E por estar muito feliz, quer dividir essa felicidade com todos.
E todos nós estamos convidados a participar desse momento feliz com ela.
E ela merece esse nosso carinho, não merece?

Lançamento do livro "na esquina do tempo, nº 50" de Glorinha Leão

Noite de autógrafos
Local: Editora Multifoco - Av. Mem de Sá, 126 - Lapa - RJ.
Horário: quinta, 14 de abril de 2011 19H00.

Então, vamos lá? Eu vou, e vai ser muito bom conhecer pessoalmente a Glorinha Leão, receber um livro autografado e conhecer todas vocês que estarão presentes no evento.

um beijo

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Corno? EU?

>> terça-feira, 5 de abril de 2011

Não vamos pensar aqui, se você já passou por isso, OK? Se já traiu, se já foi traido(a), se conhece alguém que está traindo ou sendo traido(a). Vamos nos prender ao conto. Delicioso de ler.


Cornos, melhor não tê-los (Mas se os temos, como fazemos?)


"Evidentemente, eu nunca fui traído -- chifres, brochadas, hemorróidas, não é o tipo de coisa que acontece com a gente. Mas acontece com um primo da gente, e esse meu primo me contou, tim tim por tim tim, como foi que ele descobriu que sua namorada tinha ido para cama com um cara que não era ele, como pensou em homicídio, suicídio, depois ouviu Tim Maia por semanas a fio e acabou reconciliando-se com a vida, de forma que posso relatar às leitoras, com alguma verdade, o que se passa dentro da cabeça de um homem quando ele descobre que, do lado de fora, nasceram dois portentosos chifres.

Homicídio

Meu primo e sua namorada estavam dormindo, quando o telefone dela tocou. Ele acordou, pegou o aparelho, viu lá “Adalberto” piscando, entregou para ela. Ela desligou imediatamente. “Quem era?”. “Ninguém”. “E por que “ninguém” se chama Adalberto?”, ele insistiu, ela gaguejou, a casa caiu. A namorada do meu primo chorou, disse que o amava, que estava arrependida, mas que tinha, de fato, dado pro tal Adalberto -- o mundo às vezes é muito cruel.
“Eu mato esse filho duma égua!”, gritou meu primo, minutos antes de expulsar a namorada de sua casa. O impulso homicida, felizmente, passou em menos de 24 horas, e a raiva foi solapada pelo total desespero, quando meu primo deu-se conta de que um filme pornô ininterrupto era projetado na tela de seus pensamentos, estrelado por sua amada e um tal Adalberto.

Suicídio
Adalberto não tinha um rosto no filme, uma vez que meu primo não o conhecia, mas seu pinto era imenso e fazia a moça gozar e gritar “meu Deus, Adal, isso é que é sexo, não aquela mixaria que eu tenho com o primo!”. Meu primo estava ferido no centro de sua masculinidade. Sentiu-se um personagem de Nelson Rodrigues, tinha ganas de sair na rua gritando “sou corno! Sou corno!”, depois tomar formicida e atirar-se de um precipício.

Tim Maia

Meu primo bebeu cachaça, ouviu “Me dê motivos” 3423 vezes, até que um dia, depois de ter derramado lágrimas suficientes para encher todas as garrafas que havia esvaziado, quando seu ego estava desidratado como uma banana passa, teve uma iluminação. Não que a dor tivesse sumido, o céu continuava carregado, mas de um buraco entre as nuvens surgiu o raio de luz, ele viu aquele mesmo filme e pensou: “Ela deu pra outro cara. Ela gozou com outro cara. E daí? Eu não sou o único homem desse mundo. Ela ama a mim, não a ele. Paciência”.

O tal do Adalberto surgira numa época em que meu primo estava viajando toda semana para Goiás, muito empolgado com a venda de polias para o maquinário de uma fábrica. Estava dando pouca atenção à sua namorada. Ele havia, até mesmo, ido para a cama com uma moça chamada Neiva, numa tarde, em Goiânia. E sabe o que ela representava para ele? Nada, só isso, uma moça chamada Neiva, numa tarde, em Goiânia. Se meu primo gostava da namorada, teria que perdoá-la e aceitar que ela ter transado com um cara chamado Adalberto significava o mesmo que ele ter transado com uma moça chamada Neiva. Ele teria que escolher entre seu amor e seu narcisismo, e ficou com o primeiro.
Meu primo namorou mais um ano aquela mulher. Depois terminaram, por razões internas que não vêm ao caso e nada têm a ver com o nome no celular. Meu primo diz, hoje, que acha até bom que tenha passado por isso tudo. Ele amadureceu, descobriu a dimensão trágica escondida atrás da música pop e, de quebra, ainda perdeu a barriga de tanto chorar de estômago vazio. Hoje, acredita, é até uma pessoa mais serena. Mas ai se descobrir que a atual namorada o traiu: ele mata os dois! Mata, esfola e joga no rio!"

Conto de Antonio Prata publicado na revista Cláudia.

beijos

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Ficar pra titia?

>> domingo, 3 de abril de 2011

Eu não me lembro de ter sentido MUITO medo de ficar pra titia. Tive alguns namorados e depois um namoro de vários anos que acabou em casamento. Mas acho que nos momentos de alguma briga, da hipótese de um fim, isso tenha me passado pela cabeça sim.
Acho que não nasci pra viver sozinha, gosto de estar casada, mas tenho parentes e amigas que escolheram outro caminho. São felizes? Dizem que sim.
Assim como tenho algumas sobrinhas e filhas de amigas que querem é........ casar.
São bonitas, independentes financeiramente, alegres, gostam de ler, viajar, programas culturais, um barzinho com amigos, enfim, coisas boas da vida, mas............... estão sós. Os namoros não duram. Começam e quando você imagina que com esse vai engrenar, já terminou.
Bom, eu acho que elas não estão sozinhas nessa solidão. Aqui vai a declaração de uma:
"Você tem medo de ficar pra titia? Eu tenho! Acho que é comum entre a maioria das mulheres, e entre um bom número dos rapazes também, o medo de ficar sozinho (a). Mas eu tenho uma amiga que diz: “solteirice é um estado, não uma condição”. Então me olho no espelho e digo: “Van, você somente ESTÁ solteira. Isso pode mudar a qualquer momento”.
Tá, eu adoraria dizer que toda essa força do pensamento ajuda na hora da carência, que faz com que a gente encare o mundo afetivo cor-de-rosa e que no final, bem no final, dá tudo certo. A verdade é que só consola um pouco e que muitas vezes você estará na frente do espelho dizendo: “Espelho, espelho meu, porque todo mundo tem alguém menos eu?”.
Mas.... (e graças a Deus, sempre há um mas), a gente não vive 100% do nosso tempo carente. De fato, andamos bem ocupadas com o trabalho, estudo, família, amigos etc. É só quando não estamos concentradas nas outras partes da nossa vida, que lembramos da ausência daquele alguém.
Entretanto, bonitona, dá pra enganar a “solidão” enquanto você não encontra o seu cara de marido (ou sua cara de esposa, no caso dos lindos). O segredo, acredito eu, é focar nas coisas que te dão prazer.
Agora se me dão licença, vou ali dançar comigo e já volto! Hehehe"
(Vanessa Almeida - jornalista do JB)
foto: Google.
 
beijos

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Marcas de fantasia

>> sexta-feira, 1 de abril de 2011

Bom, a sexta-feira chegou, com muito sol, uma vontade louca de tomar um banho de mar, mas o mais próximo aqui de São Paulo fica a 80 km. Então vamos esquecer o banho de mar e pensar num bom banho pra refrescar e também pra tirar o stress da semana e ficarmos prontos, ativos e com muita vontade de curtir o final de semana (com sol, chuva, ou frio, não importa).
Quando eu vi esses chuveiros...... não, essas coisas lindas e maravilhosas não podem ser chamados simplesmente de chuveiro, certo? Chuveiro eu tenho aqui em casa. Seriam duchas?
Não sei, o que eu acho é que embaixo de qualquer uma delas, o cansaço vai embora mesmo.
Não são lindas? (Preciso de uma casa nova, ou pelo menos reformar o banheiro aqui de casa).



Essas e outras você pode achar no site da Arkpad.

Bom, agora que vocês já relaxaram, podem tirar 5 minutos para uma leitura?
Um outro artigo muito bom do Ruy Castro.

MARCAS DE FANTASIA
"Não se trata de voltar ao tempo em que crianças tomavam algo chamado óleo de fígado de bacalhau sem espernear. Ou que os remédios traziam como chancela apenas o sobrenome de seu criador ou fabricante, como o Sal de Uvas Picot, as Pílulas de Vida do Dr. Ross, o Vinho Reconstituinte Silva Araújo, a Loção Cura Caspa Brandão, e isso parecia bastar.

Longe também vai o tempo em que o nome no rótulo já indicava para o que servia o produto: Astringosol (antisséptico bucal), Rugol (pomada para rugas), Odo-ro-no (desodorante), Nicotan (pasta dental para fumantes), Antisardina (creme para a cútis, como se anunciava) ou Lavolho (colírio).

Claro que, às vezes, a pessoa podia se enganar: quem pedisse Pyrex na farmácia, achando que era uma anfetamina, descobria que se tratava de uma fôrma de cozinha, própria para levar ao forno.

O normal era que remédio tivesse nome de remédio -Melhoral, Cibalena, Atroveran, Enteroviofórmio, Colubiazol. E assim foi até há pouco. Mas, ultimamente, os laboratórios adotaram a tática de vender otimismo, ilusão e prazer na marca de fantasia. Os novos remédios -alguns deles, tremendos torpedos- evocam bombom, filme de arte, teatro, até sexo.

Daí que alguns dos antidepressivos mais populares de hoje se chamam Serenata, Città e Exodus. Ou que um antibiótico atenda por Astro. Há também um remédio para a menopausa chamado Aplause. E outro, para dores nevrálgicas, com o nome de Lyrica. Um conhecido anticoncepcional se chama Diane 35. E uma espécie de inalante leva o sugestivo nome de (com todo respeito) Penetro. Deve ser por isso que chamam de marca de fantasia.

Como hoje frequento mais farmácias que botequins, até sem querer sou informado dessas novidades. E, como bom espírito de porco, meu favorito é um remédio para hipertensão chamado Capoten."
(artigo publicado na Folha de São Paulo nesta data)

beijos e bom final de semana

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