Envelhecer não tem nada de bom

>> terça-feira, 29 de março de 2011


NÃO, Não e não........ eu não gosto ( e sinceramente) não queria envelhecer.
Mas como o contrário disso é morrer, acho que não vou reclamar e continuar vivendo, sem sofrer.
Existe uma quantidade enorme de livros para tentar ajudar as pessoas nessa fase da vida; selecionei apenas alguns:

"Pare de envelhecer agora"
"A arte de envelhecer"
"Aprender a envelhecer"
"Aprender a envelhecer com sabedoria"
"Envelhecer sem ficar velho"
"A sublime arte de envelhecer".

Nunca li nenhum deles. E como envelhecer é um processo irreversível, levo minha vida sem pensar o quanto estou ficando mais velha, não tento usar roupas ou subterfúgios pra parecer uma menininha, agradeço sempre por ter saúde, não me mato em regimes, mas confesso que, se pudesse parar no tempo seria bom. Assim, como estou, não preciso mais do que isso rsrsrsrsrs.
A semana passada (20/03) o Jornal A Folha de São Paulo, publicou em sua revista semanal, esse artigo da Bárbara Gância.

"Envelhecer não é exatamente um passeio no bosque sobre um manto de margaridas. Estamos falando de atividade que exige controle emocional de ninja e boa forma física. Envelhecer é coisa de gente grande. Não pretendo desencorajar quem ainda não entrou nessa fase da vida nem soar materialista, mas serão necessárias doses maciças de sabedoria para quem queira conduzir a entrada na terceira idade com uma pitada de dignidade. Confesso que não tenho dado conta do recado com a devida elegância.
Estou naquela parte do processo em que já encaro como rotina --e sem ter de ingerir um copo d'água com açúcar-- o surgimento, da noite para o dia, de um novo cabelo branco, geralmente em formato de saca-rolha e localizado no cocuruto da cabeça, na ponta do queixo, do nariz, da língua ou em alguma outra inesperada protuberância inglória do corpo humano.

Tampouco me assusta a panorâmica da plantação de brócolis que avisto quando me vejo indo de marcha a ré em direção ao espelho. Não sou de pregar peças em meu imaginário nem de me deixar abater por aquilo que fica abaixo de mim. Ou atrás de mim, no caso.

Muito mais grave do que a visão do inferno de me ver indo embora é o exercício que tenho sido forçada a praticar, de lembrar de onde conheço os amigos carecas, desdentados, cheios de pregas, arestas e/ou capitonês em quem esbarro nos sites de relacionamento e que estou certa de um dia já ter beijado na boca. "Esse aí está me parecendo tão familiar... Será que...?" E bote pensamento nublado no vazio do meu esquecimento. A falta de memória que aflige quem já dobrou o cabo dos 50 anos bem vividos pode ser um inverno gélido e assombroso.

Mas o pior de ficar velho é que a gente não envelhece. Continuamos exatamente os mesmos beócios de sempre. Só que mais feios, mais carcomidos e menos funcionantes. E ainda por cima mais pobres.

Calma, que a vovó Donalda explica: se eu tivesse de escolher entre os males que acometem a quem vai avançando nos anos aquele com o qual tive maior implicância, diria que foi desembolsar o equivalente a um MacBook Pro por um par de óculos multifocais. Não sei o que nos espera no dia em que tiver de encarar as fraldas contra a incontinência, mas vamos fazer a coisa um dia de cada vez, que tal?

Não me traz conforto algum saber que a Carolina Ferraz e a Sharon Stone estão circulando de óculos iguais aos meus. Não digeri o fato de que terei de desembolsar mais quatro prestações de um acessório que esqueço por aí como se fosse guarda-chuva e que, ainda por cima, me deixa com cara de nova-iorquina mal comida.

De coisa cara a gente logo gosta, não é mesmo? Não é o caso das tais preciosas lentes multifocais. Sabe kabuki, curling, canto lírico e arroz-doce? Pois é mil vezes mais fácil acostumar com eles do que com as lentes.

Quando fui buscar meus óculos multifocais, já tratei de chegar à ótica com uma cartela de remédio antienjoo no bolso. Havia sido avisada da confusão mental que me acometeria nos 15 dias seguintes.

E realmente passei a viver como se estivesse dentro de um desenho do Escher. Não sabia se lia ou se descia a escada. Toda vez que olhava para baixo, os óculos me convidavam à leitura. Mas eu só quero achar o próximo degrau, ora bolas!

Até hoje penso duas vezes antes de virar a cabeça com rapidez. Não me atrevo a pensar no que vai acontecer quando tiver de assistir a um páreo no Jockey Clube, a uma partida de tênis ou a uma corrida de carro.

Quem sabe eu não devesse usar minha "prótese" para ficar trancafiada no sótão admirando as fotos da época em que eu tinha cintura? O quê? Vai dizer que sou a única com dificuldade de envelhecer com leveza e dignidade?"

Não Barbara, não é só você, os meus óculos com lentes multifocais, as melhores do mercado conforme a propaganda, ainda estão no estojo. Tentei, juro que tentei usá-lo algumas vezes, sem sucesso. Vou tentar outras, com certeza, mas por enquanto continuo com o meu velhinho cor de rosa, que me fica bem mesmo meio riscadinho. O único problema é que ele não tem chip, para eu achá-lo com mais facilidade todas as vezes do dia em que o esqueço em algum lugar. Acho que é negação, vontade de não precisar usá-lo não?
beijos

Fotos: Google.

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Rogério Ceni ou Rogér100 Ceni

>> segunda-feira, 28 de março de 2011

Descendente de italianos, desde pequena via o pai, os quatro irmãos e depois, os dois futuros cunhados torcerem pelo Corinthians. Ela não ligava para futebol até que um dia, na adolescência, foi conhecer um estádio em São Paulo na companhia dos amigos são-paulinos. Além de ficar deslumbrada com o tamanho do estádio, com o tamanho da torcida, ainda assistiu a uma vitória do time.
Não podia dar outra. Virou são-paulina, casou com são-paulino e os filhos, claro, são também torcedores ferrenhos desse time. 
Vibra muito com as vitórias e sofre também caso o time (eventualmente) perca, porque mãe nenhuma gosta de ver o filho sofrer kkkkkkkkkkk.
Então, com tudo isso, acompanha há um bom tempo, a carreira desse fabuloso goleiro Rogério Ceni, hoje mais conhecido como Rogério 100.
Em 1997 comemorando o seu primeiro gol.
Ontem, comemorando seu centésimo gol
"O mundo reverencia Rogério Ceni. Nesta segunda-feira, imprensa de todo o planeta parabeniza o goleiro pelo centésimo gol na carreira. No último domingo, na Arena Barueri, o camisa 1 são-paulino marcou um gol de falta na vitória sobre o Corinthians por 2 a 1 e chegou a mais esta marca importante na carreira.
Espanha, França, EUA, Holanda, Dinarmaca, Argetina... Todos os país destacaram o feito do jogador. Maior goleiro-artilheiro da história do futebol brasileiro e mundial, Rogério já marcou 56 gols de falta e 44 de pênalti. O espanhol Marca diz: "Rogério Ceni chega ao centésimo com um golaço".
Até nossos hermanos argentinos se curvaram a Rogério. Na publicação online do Olé, as seguintes palavras: "É Rogério Ceni. Histórico". Depois do feito, o Mito foi só elogios e agradecimento ao São Paulo, clube que defendeu por sua vida inteira. Uma histórica de amor e cumplicidade."

Palavras de Rógeiro Ceni logo após o término do jogo: "- Fico muito feliz porque muita coisa mudou entre o primeiro e o centésimo gol. Não tínhamos internet, não havia cobertura tão grande no futebol, eu tinha mais cabelo (risos). Aquele gol foi importante demais e hoje, ao chegar ao centésimo, me dá uma sensação de alegria. Fico feliz pela homenagem, porque sempre fiz de tudo pela nação são-paulina, que possui 17 milhões de representantes em todos o país, e a entidade São Paulo Futebol Clube, que é a minha casa."

beijos

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O valor de uma pessoa

>> sexta-feira, 25 de março de 2011

"Precisamos decidir como podemos ser valiosos, em vez de pensar o quão valiosos somos."
(Scott Fitzgerald)

beijos e bom final de semana


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Yes, nós temos bananas

>> quarta-feira, 23 de março de 2011

 


Eu tenho um pequeno jardim aqui em casa. De lá já colhi muitas rosas amarelas e agora, vermelhas. Tem uma primavera magenta muito linda, uma areca que plantei assim que me mudei e hoje está enorme, mas os pés de camarão amarelo secaram.
Mas........ de jardim eu acho que ele passou pra pomar.
Olhem bem o que nasceu ali no cantinho: 

Se prestar atenção bem no meio da foto, lá no fundo, dá pra ver

Isso mesmo, um cacho de bananas

Só que elas já começaram a amadurecer, e o pior, meu marido detesta banana. Não come nada que tenha a fruta e não gosta nem do cheiro.
Bom, os vizinhos já pediram pra experimentar, o guarda da rua, também, mas é claro que eu quero fazer algo com elas, afinal é da minha horta.
Então, atenção, cozinheiras e doceiras de plantão (até rimou): Alguma sugestão pra me enviar?

um beijo

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O japonês e o papel de bala

>> sexta-feira, 18 de março de 2011

Antes de começar o post de hoje, queria dizer uma coisa pra vocês que me lêem e me seguem.
Meu marido me questionou hoje, perguntando se não era chato eu não escrever coisas com minhas próprias palavras, ao invés de publicar coisas que leio.
Sim, eu disse, é chato, mas, por outro lado, eu estou com um projeto de trabalho que quero muito que dê certo, só que isso toma tempo. Então, ou eu desisto do blog por uns tempos, ou faço o que tenho feito que é publicar coisas escritas por outras pessoas. Mas também não posto por postar, eu procuro, claro, colocar coisas que eu acho que as pessoas possam ter algum interesse.
Tenho procurado ler os blogs (não gosto de me imaginar perdendo coisas); às vezes dá tempo de deixar um comentário, outras, leio e passo pra outro e tem dias que realmente não dá.
Se vocês puderem não ficar muito bravas comigo, vou ficar feliz.
E hoje ao ler o jornal, achei que esse artigo tem tudo a ver com o momento atual.

O japonês e o papel de bala

CAMARADA TEM à disposição a malha de transporte coletivo mais moderna do mundo. A dois minutos da porta de casa ele toma um trem-bala, que sempre chega e sai no horário e atinge velocidades de até 500km/h e que o levará ao seu trabalho em uma cidade vizinha.
Só que, nesse dia, por conta de um soluço geológico ocorrido há milhares de quilômetros de distância, lá onde Iemanjá manda prender e soltar, ele acaba morrendo afogado. Enquanto lê a edição do dia do "Asahi Shimbum" sentadinho na poltrona do trem-bala.
Para adicionar em surrealismo à sequência de acontecimentos, desta vez não precisamos nem mesmo imaginar a figura de Godzilla sacudindo os prédios de Tóquio ou pisoteando as centrais nucleares. Não necessitamos do blá-blá-blá da militância ecológica de Cinemark, que está usando a ocasião para culpabilizar as vítimas: "Quem mandou mexer com a mãe Natureza?", bradam eles. "Agora os japoneses caçadores de baleias que aguentem a ira de Kami" (divindade do xintoísmo com equivalência a Iemanjá).

Você pode ser fã de "Avatar" ou pode detestar os que tomam partido apaixonado na discussão que separa a humanidade entre presas e predadores. Seja como for, já deu para perceber que nós, os tapuias, e James Cameron e seus conterrâneos, todos fazemos parte de um mesmo grupo. E que os japoneses que vimos nos últimos dias tremendo nas filas, sem saquear uma única loja, sem se desesperarem e capazes de respeitar seus velhos mesmo na situação mais adversa imaginável pertencem a um outro mundo muito distante do nosso.

Não preciso dar "rewind" e chegar às cenas mais degradantes ocorridas nos dias que se seguiram ao furacão Katrina e às enchentes de fim de ano na serra fluminense. Hoje mesmo, no parque próximo a minha casa, vi um casal andando alegremente em uma ciclovia que não chega a comportar uma bicicleta indo e outra vindo em sentido contrário. Será que eles não viram as cenas das vítimas do tsunami em fila, envoltas em cobertores, todos pacificamente esperando por suas tigelas de arroz, pouco ligando para suas vontades pessoais e respeitando a coletividade como se ela fosse uma entidade suprema?

É claro que não terá sido um golpe de pena do general Douglas MacArthur que deu ao Japão sua maravilhosa Constituição logo após a rendição do imperador Hirohito e, junto com ela, a capacidade organizacional da população.

São séculos e séculos se organizando em sociedade, não é fácil aposentar a clava, somos testemunhas vivas disso. Doenças medievais, na forma de peste e tifo, chegam no esteio da onda gigante e do terremoto para testar a maturidade da população mais uma vez. Será que a serenidade dos japoneses vai prevalecer?

O japonês costuma pagar caro por abrir mão da individualidade em favor do coletivo. São os karaokês para extravasar, é aquele uísque todo consumido pelos executivos, nem vamos mencionar a cerveja Kirim tomada aos baldes.

Mas, em um momento como este, nós, que somos tão diferentes, podemos apreciar em nome de que eles se sacrificam tanto.
E conseguimos entender que a bagunça toda começa ao jogarmos o primeiro papel de bala no chão.
(artigo de Bárbara Gancia, publicado hoje no jornal Folha de São Paulo, caderno Cotidiano)


beijos


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Blogagem Coletiva - Fases da minha vida

>> quarta-feira, 16 de março de 2011

À noite deitada em sua cama, se lembra da cara de felicidade de uma amiga quando soube que estava grávida e começa pensar se ela estaria assim também caso a gravidez fosse dela.
Não pensava nisso. Não se via mãe. E isso tinha começado já adulta quando teve que fazer vários exames para ver o porquê de a sua menstruação ser totalmente irregular. E o resultado: Uma gravidez seria muito difícil; pra isso acontecer teria que fazer tratamento.
Mas ela não pensava nisso ainda. Tinha começado a namorar sério fazia um ano e pouco e casamento não passava ainda pela sua cabeça.
Mas agora já estava casada há uns 3 anos, não tomava precaução nenhuma, afinal deduzia que seu corpo já era contracpetivo naturalmente. Um dia o marido sugeriu que talvez já estivesse na hora de pensarem num filho e ela então marcou consulta com o ginecologista. Mas não tinha começado o tratamento. Não sabia dizer o porque, mas sentia que talvez fosse melhor assim.
O tempo passou, a amiga teve o filho, um menino lindo e depois da licença maternidade quando voltou a trabalhar, o assunto era sempre o filho, fotos, as gracinhas, fotos e mais fotos.
Ela se sentia meio a parte disso tudo, não entendia direito como um ser tão pequeno podia ter mudado tanto assim a vida da amiga.
Mais um ano se passou, aquilo que era um prenúncio se tornou real quando ela e o marido resolveram se separar. Foi uma fase de muito sofrimento, afinal era uma ruptura, um desligamento, um término para uma coisa que prometia ser duradoura. Sofreram juntos, choraram juntos mas, acabou.
A vida tomou seu rumo cada um de um lado, a casa ficou silenciosa, mas com o passar dos tempo ela foi vendo que ficaria bem. Foi melhor assim.
Dois anos depois ela se pega pensando, cantando, se arrumando mais, se amando mais, se vendo mais alegre, mais feliz e é claro que isso tinha um nome: Paixão.
Uma paixão arrebatadora como ela nunca tinha sentido. Um coração a pulsar mais forte a cada olhar, a cada telefonema.
E depois dos primeiros encontros percebeu que aquela paixão poderia acabar mas que em seu lugar ficaria um grande amor. Amor que ela nem pensava existir.
Ela transpirava felicidade. Não conseguia disfarçar.
Então ficaram juntos. No início não na mesma casa. Mas dormiam juntos todas as noites em qualquer que fosse a casa. Trabalhavam juntos e dormiam juntos.
No início pensou em se precaver contra uma gravidez e começou a tomar pílulas, mas não se sentia bem tomando – no fundo achava que não devia, já que não ficaria grávida mesmo – e então parou. Depois pediu ao ginecologista colocar o DIU, mas logo depois resolveu tirar e resolveu também que não ia tomar nem usar nada. Esse mesmo ginecologista já tinha dito que a chance dela era 1 em 1.000 (ou um milhão, não se lembra) então, pra que se preocupar?
O atual marido nem pensava nisso porque tinha um filho pequeno do casamento anterior, então já estava bom demais.
Um ano e meio se passou nesse mar de felicidade. Gostavam de estar juntos, ele gostou de aprender a cozinhar e vivia inventando pratos, jantares surpresas.
Uma noite uma outra amiga do trabalhou disse que queria ir ao shopping comprar um presente, e a convidou. Foram e ela resolveu comprar umas peças de lingerie. Começou a experimentar e estranhou que o número usual estivesse ficando apertado.
Estou engordando, pensou e até chamou a amiga pra ver. A amiga falou, toda meiguinha que sim, olhando assim parecia mesmo que o peito estava maior, mas que o corpo não. Ela continuava magra.
No outro dia, logo de manhã ligou para o médico pedindo uma consulta de urgência, explicou o que era, e ele como já a conhecia há um bom tempo disse:
- Não se preocupe, não é nada grave. Isso deve ser displasia mamária......., em todo caso pode passar aqui à tarde.
Às 18 hs em ponto estava ela no consultório, ansiosa para saber do que se tratava. O médico então começou a examiná-la enquanto ela olhava pra ele toda assustada, até que ele virou pra ela sorrindo e disse: Hum.... acho que tem alguma coisa aqui.
Ela nem viu o sorriso dele, e ainda mais assustada perguntou: Como assim, alguma coisa?
O que é que eu tenho?
- Tudo bem, embora eu tenha quase certeza, você vai fazer um exame amanhã de manhã pra saber se é mesmo uma gravidez.
Gravidez? Como assim? Eu, grávida?
Foi pra casa atordoada com a notícia. Queria contar logo para o marido. Como ele reagiria? Iria gostar da notícia? Isso caso a notícia fosse real. Ela não acreditava.
Só conseguiu acreditar mesmo quando recebeu o resultado.

Não sabia o que fazer, se ria ou se chorava. Nunca tinha pensado nessa possibilidade.
Não tinha certeza de como reagir. E ela já estava com quase 10 semanas de gestação.
Mas foi percebendo que alguma coisa dentro de si mudava rapidamente, uma sensação maravilhosa, de plenitude, um sentimento forte que a fazia pensar só numa coisa - Um filho - e esse sentimento só podia ser Felicidade.
Não sabia o que era sentir isso antes, mas a partir daquele momento soube que só uma pessoa que vai ser Mãe, sente a vida dessa maneira.
Seus amigos, seus irmãos, sua mãe, seus sobrinhos, todos eles estranharam um pouco pois sabiam de seu problema, mas todos foram tão carinhosos, fizeram tantos elogios que ela se sentia no céu.
Pediu férias do trabalho e viajou com o marido. Queria fazer planos, escolher o nome.
E juntos escolheram: IVAN.
A cada dia que passava seu semblante demonstrava sua felicidade.
Teve uma gestação tranquila, sem problemas e com um peito vazando leite desde que estava com 5 meses.

No dia 24/04/90, logo de manhã, foi para o hospital porque já estava chegando a hora.
O Ivan nasceu às 12h05 de cesária e a emoção dela foi tanta, como tinha que ser.
Achava que seu maior momento de felicidade tinha sido quando se descobriu amando e sendo correspondida com o atual marido. Não podia supor que existia no mundo um sentimento de felicidade como esse que atravessava.
Logo depois do nascimento começou a amamentar, e o fez até ele completar 10 meses.
Deixaram a maternidade no dia 27/04 e seguiram para casa, para dar início numa nova etapa da sua vida.
Tinha certeza de que seriam felizes, os três, mais o filhinho Felipe do casamento anterior de seu marido.
E essa certeza se fez realidade.

Há uns dez anos, os quatro vivem juntos em plena harmonia, os meninos se dão maravilhosamente bem, são irmãos de verdade, se curtem, se apoiam, se ajudam.
E não é pra ser feliz com tudo isso?
Ah! ela só teve que se policiar para não ficar como todas as mães: fotos, gracinhas, mais fotos, beijinhos, novas fotos.
Algumas vezes....... até que conseguiu.


PS: Estava sentindo falta das blogagens coletivas, e mesmo atrasada resolvi participar desta, proposta pela Rosália do Espiritul-idade. Resolvi falar, não do meu nascimento (já faz muito tempo, não me lembro rsrsrsrsrs) mas sim do nascimento do meu filho, que foi o momento mais maravilhoso da minha vida. Essa história eu já tinha publicado anteriormente, mas como é uma coisa que me emociona muito, estou publicando novamente. Nos próximos participarei com histórias novas.

beijos

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Dor de cabeça

>> terça-feira, 15 de março de 2011

Dizem que não existe dor pior do que a dor .............

que a gente está sentindo. Mas, fala a verdade, dor de cabeça ......... ninguém merece, não é?
Eu pelo menos, quando tenho uma (o que é raro, graças a Deus), fico  mau-humorada, com vontade de  bater a cabeça na parede (como se fosse melhorar kkkkkkkkkk), não consigo pensar direito, trabalhar direito, enfim, é um horror.
Mas sempre que encontro algum artigo que fala sobre isso eu leio, porque, tenho uma sobrinha que tem dores de cabeça daquelas de não poder sair de casa por uns 2 dias. É quarto-escuro, remédio e até o estômago fica revirado.
E hoje lí esse artigo que achei bem interessante.
Assim como a própria autora diz, não sei se é o caso, mas, não custa tentar.

Glúten e enxaqueca

"Eu tenho enxaqueca. Ou melhor, tinha. Há nove lindos meses não sei o que é a dor de uma crise nem o desconforto da aura cintilante que a prenuncia. E há nove meses eu resolvi cortar radicalmente o glúten da minha dieta. Coincidência?

A razão inicial para eliminar o glúten foi digestiva: sinto-me muito melhor e mais leve, e nunca mais tive a sensação de ficar empanzinada ou inchada após as refeições.

Essa parte é fácil de explicar. O glúten é uma proteína presente no trigo, na cevada e no centeio que, quando misturada com água (por exemplo a da sua saliva), forma uma verdadeira cola que adere às paredes do estômago e do intestino e atrapalha a digestão e a absorção de alimentos. Lembra da cola que sua avó fazia com farinha de trigo e água? É essa mesma, só que dentro de você.

Após alguns meses da nova dieta, eu, que costumava ter duas ou três enxaquecas por mês, notei que ainda não havia tido nenhuma. Com mais seis meses de experimento, resolvi comunicar o achado ao neurologista -que se mostrou cético, como eu esperava. Mas disse que muitas pessoas que sofrem de doença celíaca, com intolerância absoluta ao glúten, costumam ter uma dor "semelhante à enxaqueca" -embora duvidasse que eu tivesse a doença.

Fui consultar meus outros "médicos": o Dr. Google e o Dr. Pubmed, este último com acesso a todas as publicações em biomedicina no mundo desde 1965.

O primeiro mostrou, para minha surpresa, que inúmeras pessoas mundo afora já conheciam o que eu descobri por acaso: que suas enxaquecas sumiam sem glúten na dieta. E o segundo me confirmou que existe, sim, uma "síndrome de sensibilidade ao glúten": conjunto de sintomas que incluem a enxaqueca, na ausência da degeneração intestinal que caracteriza a doença celíaca (a diferença talvez seja apenas de grau).

O problema parece estar relacionado a anticorpos que o corpo fabrica contra o glúten, não se sabe ainda se por razão alérgica ou autoimune.

Os anticorpos acabam causando inflamação no intestino e, ao que parece, também perturbam o cérebro.

Veja, isso não quer dizer que toda enxaqueca é relacionada ao glúten. Mas talvez algumas sejam, e eliminar o glúten da dieta é fácil o suficiente para valer a pena tentar. A única coisa que não estou disposta a fazer é o experimento final: reinserir o glúten na minha dieta e esperar a enxaqueca voltar..."

SUZANA HERCULANO-HOUZEL, neurocientista, é professora da UFRJ e autora de "Pílulas de Neurociência para uma Vida Melhor" (ed. Sextante) e do blog http://www.suzanaherculanohouzel.com/

beijos sem dor de cabeça nenhuma

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Pirataria

>> segunda-feira, 14 de março de 2011


Pirataria aprende-se na escola

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Não existe prova alguma de que parte relevante da venda da pirataria tenha a ver com traficantes ou armas
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O Thoreau era um cara zen. Dizia que lei injusta se combatia com desobediência civil. Foi assim com o Lula em 1978, que fazia greves ilegais e corria o risco de ser preso a cada pouco. Ou com Rosa Parks, senhora negra que sentou num banco reservado a brancos, há apenas algumas décadas. É assim com os jovens que hoje derrubam os ditadores árabes -todos, pela lei, são criminosos.

Os 70,2 milhões de brasileiros que compram ou baixam CDs e DVDs pirata não estarão praticando desobediência civil? Deveriam ser, todos, recolhidos à penitenciária? Estudantes devem ser rotulados de cúmplices do crime organizado porque se recusam a pagar R$ 45 por um DVD de filme antigo que custa R$ 2 para produzir e distribuir?

O Conar, que autorregula propaganda, omite-se ao não proibir a campanha que acompanha os DVDs. Não existe prova alguma de que parte relevante da venda da pirataria tenha a ver com traficantes ou armas. Dediquei dias a centenas de sites, incluindo o da Interpol, conselhos contra a pirataria e CPIs de quatro governos para constatar isso.

Claro que a pirataria envolve crime organizado -só faltava serem criminosos desorganizados-, mas é uma turma focada apenas em produtos. E vejam, que curioso: das 80 fábricas piratas na Ásia, 8 na Malásia são licenciadas pelo governo! Ao todo produzem 9 milhões de CDs por dia.

A verdade é que a era de ouro dos estúdios e artistas chega ao fim. Não cabe mais pedir que o mundo financie US$ 12 milhões por filme ao Tom Cruise ou fique babando com os Rolls-Royce dos rappers. Muito menos que financie cartéis de estúdios que conseguem, pela leis vigentes, transformar policiais em capangas pelo lucro.

Ninguém vai defender as fábricas ilegais ou a pirataria intelectual, mas urge perceber que o mundo mudou. As soluções são óbvias e lucrativas também: vender pela web no dia da estreia o download por alguns reais. O faturamento final deverá ser o mesmo. Sim, terminará a mamata do filme que passa meses no cinema ou o livro que fica em capa dura -porque o lucro é estratosférico nessas fases- para, então, manipular o consumidor pelas fases imaginadas pelos espertos das finanças.

É aceitar que o mundo não é composto de acobertadores de traficantes, e sim de adolescentes e adultos inteligentes que não querem mais ser manipulados pelos Gaddafis da indústria de entretenimento. Acordem: 1 bilhão de downloads em 2010, antes mesmo que a banda larga de 10 mega seja corriqueira, é aula para qualquer empresário antiquado. Que criem vergonha na cara e se atualizem -70,2 milhões de criminosos brasileiros, todos mal-educados, agradecem.
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Ricardo Semler, 51, é empresário. Foi scholar da Harvard Law School e professor de MBA no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachuesetts), em Boston. Foi escolhido pelo Fórum Econômico de Davos como um dos Líderes Globais do Amanhã, e escreveu dois livros ("Virando a Própria Mesa" e "Você Está Louco") que venderam 2 milhões de cópias em 34 línguas.

Artigo publicado hoje na Folha de São Paulo, caderno Cotidiano/Saber, página C7.

beijos

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Vasos de Temperos

>> quinta-feira, 10 de março de 2011

Eu estou enamorada no meu quintal (outro dia vou mostrar o porque), então estou tentando dar uma arrumadinha aqui, um enfeite ali, e resolvi colocar uns vasos de temperos. A Cida comprou, ela mesma, os pacotinhos com as sementes e marcamos de ir comprar os vasos. (Ah! A Cida é a minha ajudante fiel).
Ontem, dando uma olhada nos blogs amigos, deparei com essa notícia: Eu e meus vasinhos de temperos no programa HOJE EM DIA, na Record.

Pois é gente, muito chic essa Veronica. Vocês a conhecem? Creio que sim, mas em todo caso, entrem no blog dela o Além da rua Atelier e se deliciem com a matéria.
Isso mesmo, porque a reporter mostra também como plantar os temperos e depois cuidar deles, num espaço pequeno - no caso, os vasinhos - num espaço médio e num grande, onde a proprietária colhe até café no seu quintal.
Bom, e é claro que os vasinhos escolhidos para o meu quintal foram........ Adivinhem.....

beijos

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Uma coisa por vez

>> quarta-feira, 9 de março de 2011

Quando eu como, eu como. Quando eu durmo, eu durmo.



A semana passada comprei a revista INFO pois na capa tinha uma chamada para a matéria "A invasão do Facebook" e eu queria saber (entender) um pouco mais sobre isso.
Mas gostei demais da reportagem sobre o título deste post.

"Estudos apontam que ser multitarefa não torna a maioria das pessoas mais produtiva. Quanto mais atividades simultâneas, mais dispersão e falta de foco."

Os leitores nascidos depois de 1980 podem não saber, mas nossas vidas era menos complicada. Era melhor?
Talvez não, afinal não tínhamos tantas informações, mas também não tínhamos que fazer tanta coisa ao mesmo tempo.
Meu sogro um dia, conversando com a gente, não conformado porque a filha de um amigo seu não tinha conseguido um emprego num consultório médico porque não dominava bem o computador, comentou: Hoje, a pessoa para ter um emprego medíocre, precisa quase ter diploma universitário e saber tudo de computador.
E não deixa de ser verdade. Antes, para conseguir um emprego até razoável numa boa empresa, precisava ter um curso de datilografia. Hum?........... dati o quê? kkkkkkkk
Hoje, até nos estágios para quem está cursando uma faculdade, é preciso saber inglês (se possível também outra língua), computador (não basta dizer que sabe, é preciso dominar) e também o programa Excell. Sem essas coisas básicas você já está praticamente eliminado.
Mas, e durante o trabalho? Você está com o computador aberto em diversos sites, telefone ao lado, MSN, twitter, e-mails para verificar e responder, projetos para serem analisados nas planilhas, o chefe que chama, o colega que chega para uma conversinha rápida,
ou,
se você não trabalha numa empresa e sim cuida do lar. Tem o telefone de casa, o celular, empregada, supermercados, comida para a família, cuidado com o cão, gato, jardim, TV, notícias, jornais, revistas, matérias para o blog, leitura dos blogs, comentários, facebook, twitter, cuidar dos cabelos, das unhas, do corpo, verificar os preços das coisas antes de sair nas loucuras das compras, etc, etc.

"Treinar a multitarefa não torna as coisas melhores, mas pode piorá-las."

Será que nosso cérebro consegue armazenar tudo sem interferir no nosso desempenho?
Fui procurar no Google sobre o assunto e vi que muitas revistas e jornais têm publicado estudos sobre isso.

Falando por mim, eu tento fazer várias coisas, assim exercito o cérebro, mas vou tentar me concentrar mais em uma coisa, e passar para outra depois.
Quero sim, conseguir fazer tudo, mas, uma coisa por vez.

E você, como é no seu dia-a-dia?

beijos

Matéria publica na Revista INFO nº 300, de fev/2011, págs. 56 a 59.
Você pode ler a matéria completa aqui.

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MULHERES DOMINAM PREMIAÇÃO PARA BLOGS

>> sexta-feira, 4 de março de 2011

Autoras e temas femininos tiveram destaque no Bloggie Awards de 2011
O último domingo não foi apenas do Oscar. Na noite do dia 27, ocorreu também o Bloggie Awards, um dos prêmios para blogueiros mais tradicionais da internet.

Mas esqueça a receita "tapete vermelho + cerimônia arrastada + discursos cafonas e estatueta". No Bloggie Awards, os vencedores passaram a ser anunciados no Twitter e no Facebook a partir das 22h (hora de Brasília).
E os melhores levaram para casa simbólicos US$ 20,11.
O prêmio de melhor blog ficou com o "The Pioneer Woman", cuja autora é uma "mamãe blogueira", categoria influente na blogosfera americana.

DESTAQUE
À Folha, Nikolai Nolan, criador e organizador do Bloggie Awards, disse: "Hoje em dia, os blogs são tão diversos que é raro uma tendência se destacar".
Mesmo assim, o prêmio mostrou uma grande safra de blogueiras e blogs voltados a temas femininos, como moda, culinária e relacionamentos. Todos os seis finalistas a melhor blog do ano são escritos por mulheres.
Essa foi a décima primeira edição do prêmio. Além do blog do ano, ele teve mais 30 categorias, que se agrupavam em três grupos distintos. Um deles era dedicado à região global (melhor blog asiático ou africano, por exemplo), outro focava temas (música, esporte, religião, etc.) e o último em formatos (design, texto etc.).
Entre os melhores blogs latino-americanos, havia dois candidatos brasileiros.
Coincidência, ou não, ambos são produzidos por mulheres e estavam ligados aos temas que deram as cartas no prêmio: moda (representado pelo Petiscos) e culinária (Come-se).
Neide Rigo, autora do Come-se, nem sabia que havia sido indicada ao Bloggie Awards até ser contatada pela reportagem antes da premiação. "Nem sei que prêmio é esse. Nunca me inscrevi", escreveu ela em e-mail.
Ela também disse que não ganha dinheiro com o blog. "O que faço é gastar dinheiro com ele", completou.
O vencedor, porém, foi um blog argentino sobre chás.
PROFISSIONAIS
Em outras categorias, blogs grandes, que faturam alto, disputaram o prêmio.

Lifehacker - O melhor blog de tecnologia.
Tea&Co - Vencedor da categoria latino-americana, fala só sobre chás

Go Fug Yourself - Foi o vencedor em uma das categorias mais disputadas: moda


Hyperboleandahalf.blogspot.com - Levou vários prêmios, incluindo nas categorias humor e texto.

Friendlyatheist.com - Entre os religiosos, campeão foi ateu que responde a perguntas.
Wattsupwiththat.com - Melhor blog de ciência é escrito por um ex-homem do tempo.

(Matéria publicada no caderno TEC da Folha de São Paulo em 02/03/11)

beijos e um bom feriado de Carnaval

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Distribuição de riquezas

>> terça-feira, 1 de março de 2011

(publicado na Folha de São Paulo, caderno Equilíbrio, em 16/11/2010)

beijos

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