Querida e horrorosa cidade

>> quarta-feira, 25 de janeiro de 2012


Bom, que eu gosto das crônicas do Antonio Prata todo mundo já sabe, e hoje, claro, ele está falando sobre o aniversário de 458 anos da cidade que moro: São Paulo.
E vou copiá-lo para cumprimentar essa cidade que nos cansa muito mas que também nos dá muito orgulho:
Parabéns minha querida e horrorosa cidade.
* * *
Uma Virada Cultural por ano não
pode competir com um motoboy
morto por dia em São Paulo
* * *

Às vezes acontece de criticarem um amigo e eu não poder discordar: é verdade, ele tem mesmo tais e tais defeitos. Nada do que disserem, contudo, mudará meus sentimentos ou a nossa relação. Afinal, laços de amizade não são criados a partir de uma planilha do Excel, onde analisamos os prós e os contras da pessoa para, então, decidir nos aproximar; nascem de acasos e necessidades mais difusas que, geralmente, já se perderam no passado. O sujeito pode ter mais falhas que a defesa do Íbis, mas há dez anos vocês jogam pôquer semanalmente, já passaram alguns Réveillons juntos e quando aquela "stronza" te deu um pé na bunda, na madrugada de uma remota terça-feira, ele apareceu no seu apartamento meia hora mais tarde, com uma garrafa de Seleta numa mão e um disco do Tom Waits na outra.
     Tais ruminações me acompanham desde domingo, quando participei de um programa de rádio sobre o aniversário de SP e me dei conta de que viver aqui é como amar o amigo calhorda. Claro, a cidade tem muitas qualidades, que tentei enumerar no bate-papo, mas quanto mais falava em "programação cultural", "vida noturna" e "restaurantes", mais hipócrita me sentia: é impossível negar que nossos defeitos superam, em muito, nossas virtudes.
     Uma Virada Cultural por ano não pode competir com um motoboy morto por dia nem todos os impressionistas reunidos no Masp serviriam de tapume para nossa feiura. Aqui, a falência do urbanismo está tanto na pobreza -os mares de lajes batidas- quanto na riqueza -os espigões com colunas jônicas -homenagem ao glorioso império-românico-ultramarino que, como todos sabem, precedeu a chegada dos tupis-guaranis?
     São Paulo é violenta, arisca, injusta. O único momento em que vislumbramos uma sociedade igualitária é na hora do rush: todo mundo parado, respirando o mesmo monóxido de carbono. A cidade não existe como um espaço comum: é a distância que nos separa, uma ausência ou, então, um obstáculo. No entanto, gostamos dela. Por quê?
     Só entendi o óbvio ululante quando minha colega Barbara Gancia, que também participava do programa de rádio, tomou o microfone e, fugindo do meu clichê de "vida noturna & programação cultural", foi direto ao ponto: "São Paulo é onde estão as pessoas que eu amo: minha família, meus amigos, meus colegas de trabalho". Simples assim.
     Falemos o que for sobre esta metrópole banguela, mas é aqui que nascemos ou para cá nos mudamos, aqui nos apaixonamos, levamos pés na bunda e somos consolados. É o contrário daquela piada em que Deus termina de fazer o Brasil, irretocável em suas belezas naturais e diz: "Agora espera só pra ver o povinho que eu vou botar lá". Não somos o paraíso mal frequentado, mas um inferno cheio de pessoas queridas.
     Caetano talvez tenha acertado ao nos chamar de "túmulo do samba", mas foi ainda mais feliz no final do mesmo verso, ao apontar o "possível novo quilombo de Zumbi". Falta muito, claro, para fazer desse quilombo uma cidade, mas somos jovens, temos só 458 anos (quase nada comparado à Roma, Istambul, Bombaim) e muita gente boa, disposta a trabalhar. Há que ser otimista -afinal, pior do que tá, não fica.
     Feliz aniversário, minha querida e horrorosa cidade.
Blog "Crônicas e Outras Milongas"
antonioprata.folha.blog.uol.com.br

beijos

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O resgate das escovas milenares

>> quarta-feira, 11 de janeiro de 2012


Sair de férias é muito bom, quem não gosta? Geralmente encontramos pessoas que também estão de férias, então o astral está ótimo, quase não vemos pessoas emburradas, afinal quem sai de férias pra se estressar?
Aproveitamos para ler um bom livro, conhecer lugares, gente e comidas diferentes.
Na volta, estamos com uma nova carga de ideias e projetos para o novo ano que se inicia.
(Inicia agora ou só depois do carnaval?).
Mas, esta semana quando retornei, percebi que nessas duas ou três semanas ausente, senti falta de alguma coisa. Sabe quando a gente se acostuma a ler uma reportagem semanal e sente saudade da pessoa que escreve como se ela fizesse parte da sua vida?
Então, hoje eu percebi que estava com saudades da coluna do Antonio Prata no jornal.
Tudo bem, eu poderia ter procurado na internet, mas estava de férias dela também.
Férias são.................. férias.
Mas hoje ele está aqui novamente e eu já ganhei o meu dia.
(imagem Google)
"UMA ESCOVA de dentes pode levar até mil anos para se decompor", disse o narrador do documentário, e eu senti um aperto no coração. Não por conta do dano ecológico causado pela luta contra o tártaro e a placa bacteriana, mas pela imagem criada em minha cabeça: todas as escovas que já usei, fiéis companheiras por dois ou três meses, abandonadas em distantes aterros sanitários, junto a tomates podres, calotas rachadas e carcaças de geladeira; as cerdas espanadas balançando ao vento ou servindo de morada às larvas na escuridão, "per saecula saeculorum".
     As pessoas, quando morrem, morrem; as escovas, não. Ficam por aí. Desde a primeira que eu tive, aquela usada por minha mãe para limpar um único dente, em 1978, até uma Colgate branca e azul, que deixei no lixinho do banheiro em Paraty, no dia 2 de janeiro. Agora, sempre que fecho os olhos, vejo as pobrezinhas, condenadas a um milênio de solidão.
     Seria possível resgatá-las? Digamos que eu tivesse muito dinheiro, que eu fosse o Bill Gates e contratasse cientistas da Nasa, criasse ferramentas, pusesse uma legião de trabalhadores a peneirar lixões... Não, impossível, mesmo que encontrasse todas as escovas do país, em meio a sacolas plásticas, pitangas e Ataris, como saber se aquela TEK vermelha, macia, tamanho médio, modelo 1987, é a mesma que eu usei durante a quinta série ou outra qualquer? Só daria para identificá-las se eu tivesse marcado nos cabos, digamos, com uma ponta de faca quente, as minhas iniciais. Mas que tipo de pessoa faria uma coisa dessas?
     Taí: Kim Jong-un, o novo ditador norte-coreano, talvez seja capaz de recuperar suas escovas, caso queria. Ou você não acha que os ditadores têm escovas de dentes personalizadas, com seus nomes gravados, belas insígnias em dourado e frases encorajadoras como "Bom dia, ó raio de sol que brilha para o universo!"? Bastaria a ele, portanto, tirar umas 500 mil pessoas do campo e das fábricas e botar para garimpar os aterros do país, até que separassem, das montanhas de escovas proletárias, todas as escovas ditatoriais.
     Seria até bom para Kim Jong-un: uma meta, uma missão, totalitarismos precisam disso. O déspota poderia declarar que suas escovas de dentes são objetos sagrados, ou que, através delas, os sequazes do capitalismo conseguiriam obter seu DNA e criar um veneno para matá-lo. "Nem uma escova deixada para trás!", seria o slogan. Ou: "Até a última cerda!".
     Durante a busca haveria mortos contaminados por lixo hospitalar e atômico, por leptospirose e vítimas de inanição, claro, mas para estes seriam erguidas estátuas e se cantariam hinos, até o dia em que, décadas mais tarde, Kim Jong-un declarasse a busca terminada, e fizesse o Grande Museu das Escovas de Kim Jong-un, e o povo choraria de felicidade, pois saberia que, se fora capaz de recuperar todas as escovas do majestoso líder, seria capaz de tudo.
     Isso, o Kim Jong-un, claro, não eu, pois minhas escovas são iguais às de todos os outros, e ficarão mil anos por aí, em lixões em Sapopemba e Perus, e sobreviverão a mim, a você, aos ditadores coreanos, à própria Coreia e a sabe-se lá mais o quê. Ê, mundo estranho da porra!
Blog "Crônicas e Outras Milongas"
antonioprata.folha.blog.uol.com.br

beijos

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BLOG RETRÔ

>> quinta-feira, 5 de janeiro de 2012


Essa Elaine nos faz fazer cada coisa...........................
É isso mesmo, você não está participando? Então corra, que é só até amanhã.
O negócio é o seguinte: a Elaine do blog Um pouco de mim, propôs, no início do ano passado, que a gente publicasse o post que mais tivesse gostado de fazer no ano anterior. E agora ela está repetindo, só que ampliou as alternativas. Veja:

Blog Retrô: Trata-se de um tipo de blogagem coletiva livre, onde você escolhe, de tudo o que  postou em 2011, o que você mais gostou.
Qual post foi o mais importante pra você? Qual o mais gostoso de escrever?
Pra facilitar vou dividir em 3 categorias, assim você escolhe dentre os posts de seu blog 1 em cada categoria, certo?
Diga pra mim:
  1. Qual post seu que mais você gostou de fazer, que mais prazer ou emoção te deu? Por que?
  2. Qual post seu foi o mais popular, mais comentado ou mais visitado? Por que, em sua opinião?
  3. Qual post seu foi o mais difícil de escrever, o mais complicado? Por que?
Bom, com base no que ela escreveu, e finalmente com umas horinhas de folga, fui reler os meus posts do ano anterior e descobri uma coisa. Não é fácil. Primeiro, porque tem alguns que eu nem me lembrava mais, tem emoção envolvida, pequenos relatos da vida, da minha vida, da vida de outras pessoas, tem outros que são importantes pra nós mas não o são para outros, tem alguns mais engraçados (tristes quase não tem). Mas consegui escolher os três e vou mostrar:

1) O que eu mais gostei de fazer: Promessa? .......... É DÍVIDA - Porque nele eu falei sobre o lançamento do livro VIDAS, que foi bom para:
- pra mim, como blogueira, por ler tanta coisa boa nos blogs e saber que muitas pessoas sonham em ter um livro publicado, ou um conto que seja, mas que não é uma tarefa muito fácil. 
- para minha editora, por ter mais um livro bom no currículo.
- para a Elaine, que começou com a ideia da publicação, mas sem ter ainda todos os fios amarrados, e ver um livro bom e bonito na mão, deve ter sido uma emoção muito grande.
- e para todos que participaram, para os que foram escolhidos para estar nele, e para os outros que não entraram nessa seleção, mas que vão estar nos próximos que faremos.

2) Meu post mais popular foi um post que fez parte de uma Blogagem Coletiva proposta pela Nilce: Minha declaração de amor e eu acho que foi porque nesse post tem muita emoção envolvida, emoção familiar, que sempre pega a gente. E embora tenha sido uma declaração de amor, não foi um post fácil de fazer.

3) E o meu post mais complicado foi: Coração apertado. Foi um post que eu jamais imaginei fazer e não queria ter feito. O susto, imaginar que podia ter sido com meu filho............... nossa, pra uma mãe, não é fácil não.


Mas a gente precisa fazer a lição direitinho? É que a Elaine disse para escolhermos 1 post de cada tipo, mas eu vou ser um pouquinho rebelde, posso? 
Os posts mais fáceis, mais gostosos e mais divertidos de fazer são: 
-os que mostro as crônicas do Antonio Prata, tipo No caso, com certeza e os que estou mostrando os divertidos momentos da nossa presidenta em O diário da Dilma.
É que eu leio antes, vou lendo enquanto posto e depois de publicado e sempre me divirto.

Agora vou lá conferir todos que estão participando. Ah! não posso esquecer da caixinha de lenços.

beijos

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DIÁRIO DA DILMA - VI

>> terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Você pode não gostar dela, ou até gostar, simpatizar, detestar, mas aqui, não estou falando de política e sim de uma reportagem mensal da revista Piauí.
Sabe o que eu acho? Que até a própria Dilma, deve rir ao ler o "seu diário".
Se quiser ler e se divertir um pouco, os meses anteriores estão aqui:

Janeiro  -  Fevereiro  -  Março  -  Abril  -  Maio


1º de junho_Dizem que junho não é um bom mês para sagitarianos. Com ascendente em Escorpião, então, nem se fala. Já deixei dois recados com a minha astróloga. Deve ter alguma coisa encalacrada no meu mapa. Palocci e pneumonia ninguém merece. Minha tia queria trazer um pai de santo muito bom aqui da Ceilândia, para tirar o mau-olhado. Começo hoje uma trezena de santo Antônio.
Não aguentei e li meu horóscopo on-line: “Sua Lua está apontada para Vênus. É tempo de mudança. Renove os ares antes que seja tarde.” 

Tomei um Rivotril.

2 de junho_Pedi para o Luiz Sérgio gravar Guerra dos Tronos. Vi uma chamada e fiquei curiosa. A verdade é que, com tanta amolação por causa do Palocci, nem consigo mais seguir Cordel Encantado. Tão fofinha, a novela.
Minha astróloga ligou. Disse que tem três eclipses este mês. Achou boa a ideia do pai de santo porque a coisa está brava.
Tive de chamar o Palocci na chincha. Mandei ele ficar de pé no canto da sala, em silêncio, por dez minutos. Depois, parei a um palmo do nariz dele, encarei-o com meu melhor olhar de ex-terrorista e mandei bala, na bucha: “Por santa Rita de Cássia, diz logo para quem prestou consultoria!” Abaixando a vista, o barbudinho concordou em ir ao Jornal Nacional.
Francamente, ficou chato para todo mundo. Ninguém fala mais do meu topete, das minhas roupas. Ninguém compara mais o meu estilo com o do Lula.
Enfim, em casa. Sorvete de passas ao rum, almofadinha para os pés, edredom. Coloquei o DVD que o Luiz Sérgio gravou, e surpresa: um show da Cher em Las Vegas. O que é isso?

3 de junho_Pelas perucas do Ivon Cury! O Palocci estava horrível noJornal Nacional! Que conversa fiada, cruzes! E aquele canto de mesa com um copo enorme! Estava num restaurante? Ele não percebe que está ficando uma baleia? Daqui a pouco nem cabe mais naquele big apartamento que comprou com as consultorias.
Vou correr a minha agenda de telefones para ver quem pode substituí-lo.
João Santana soube dos eclipses e me mandou fazer um despacho: “Ponha uma vasilha de água sob o sol. Separe um patinho de borracha. À noite, banhe o patinho com a água. Repita por uma semana.” Anotei bem anotado.

6 de junho_Botei um conjuntinho mais sóbrio para receber o Hugo Chávez. Ah, se tem uma coisa que a Dilminha sabe é agradar um comunista. Pena que o corte não favoreceu, principalmente na cintura. Ainda bem que o Palocci vai atrair todos os holofotes. Nessas horas um escândalo até que ajuda.
Fiquei arrepiada quando o Chávez disse que me achou inteligente e interessante logo na primeira vez que me viu. Mas não dei bandeira: em terra de sapo, mosca não dá rasante. Não sentia uma emoção tão grande desde que pegamos aquele cofre do Ademar. O Lobão estava por perto e acho que ouviu. Bem feito! É para ele parar de se achar.
Patriota ligou: “Ollanta Humala foi eleito presidente do Peru.” Já ia passando um pito por causa dessa mania dele de fazer trocadilho idiota, quando a Ideli Salvatti, que estava por perto, me cochichou que esse era mesmo o nome do homem. Esperta essa Ideli, vou pedir para ela gravarGuerra dos Tronos.
O Franklin Martins apareceu em casa. Achei ele a cara do Gregory Peck. Deve ser o Rivotril.

7 de junho_Palocci chegou tão cedo no Alvorada que eu estava de bobes. Trouxe a lista das empresas para quem prestou consultoria: Armarinho dos Souza, Judith Calçados, Zezé Confecções, O Rei das Pochetes. Ora, não me venha de borzeguins ao leito. Palocci prestando consultoria de moda, era o que me faltava! Só se fosse da Camisaria Varca. Depois dessa, não tinha mais ambiente para ele continuar.
Fiquei com dor de cabeça. Liguei para o Sérgio Cabral e pedi para ele imitar o Lula. Ri tanto que destravei a tensão nos ombros.

8 de junho_Dei o maior pito na Helena Chagas. Como ela deixa sair uma foto minha abraçada ao Luiz Sérgio, o que já não favorece, e ainda por cima com a etiqueta do meu sapato espetada para fora?
Topei na agenda com o nome daquela loira paranaense, a Gleisi. Muito gracinha, ela. Resolvido o problema do Palocci, arre! 

Molhei o patinho.

10 de junho_João Santana deixou no gabinete uma carta cumprimentando o Fernando Henrique pelos 80 anos. Tinha um post-it em cima: “Presidenta, fume o cachimbo da paz com o FHC. Vai por mim. Todos os colunistas tucanos (releve a tautologia) vão elogiá-la e, por tabela, ainda enfraquecemos o Serra.” O texto já veio em papel timbrado e com a minha assinatura no final. Êita marqueteiro eficiente! Mas, cá entre nós, querido diário, “releve a tautologia” é coisa de baiano com complexo de Rui Barbosa.
Adorei os comentários de que a Gleisi é a “Dilma da Dilma”. Ai, se eu tivesse aquele narizinho...

12 de junho_Fui checar meu perfil clandestino do Facebook e topei com um vídeo superbonitinho, inspirado na música Eduardo e Mônica. Curti e encaminhei para o Fernando Haddad.
Mudança, mudança, mudança: troquei o manobrista com o cozinheiro, a Ideli pelo Luiz Sérgio, e estreei um novo jogo de roupa de cama. Essa de botar a Pesca na Articulação Política foi de gênio. De um golpe, resolvi minha turma da tranca: eu e a Miriam contra a Ideli e a Gleisi. Já vou marcar uma rodada para sábado à noite. Aproveito e faço um quentão, que eu adoro. Depois assistimos a umas reprises de Sex and the City.

13 de junho_O Lobão está se sentindo a última bolacha do pacote depois que ganhou um par deray-ban do Antonio Banderas. O Nelson Jobim veio dizer que o homem agora só aparece armado de uma expressão penetrante. Ao se apresentar, franze o cenho e diz: “Meu nome é Edison Lobão, o perigote da presidenta.” Parece o Zé Bonitinho.

14 de junho_O Haddad me manda um e-mail com uma nova sugestão para o vídeo contra a homofobia: duas amigas que acabam se apaixonando. O título? “Eduarda e Mônica”. Como diria o Robin: “Santa Herança do Lula!”
Esqueci de dar banho no patinho.

15 de junho_Juntei minhas meninas Ideli e Gleisi para uma primeira rodada de tranca. E preparei uma surpresinha: pedi para a irmã do Chico Buarque trazer uma fita com as músicas inéditas dele.

16 de junho_O PMDB parece criança: quando a gente dá uma coisa, ele já pede outra. Agora, além de aturar o Temer, tenho de dar ouvidos para os pedidos de sigilo eterno do Sarney e do Collor. E eu doida para fuçar esses documentos.
A música do Chico falava de uma mulher sem orifícios. Fiquei com isso na cabeça. O que será que ele quis dizer? Vou perguntar para a irmã dele. Ainda bem que não a mandei embora.

21 de junho_O George Clooney terminou com aquela italiana. Esse o Patriota não convida para visitar a gente.

22 de junho_Delícia de feriadão! Vou aproveitar o São João em Caruaru, faço uma social e depois dou um perdido na turma. Já vou colocar o vestido caipira na mala.

23 de junho_Aécio caiu do cavalo e o Indio da Costa foi pego na blitz da lei seca. Parece que meu inferno astral está no fim.

25 de junho_Tentei achar o Lula. Queria pedir para ele ligar para o Fidel e saber o que tem de verdade na boataria sobre o Chávez. Mas o Lula caiu na clandestinidade. Deve estar “fazendo palestra” no jatinho de algum empresário. Essas coisas o PT não vê.

27 de junho_Marieta Severo para interpretar Dilminha no cinema? Sei não. Adoro a dona Nenê, mas a Paola Oliveira não é mais parecida? Ela está ótima em Insensato Coração. E quem fará o papel do Lobão? Será que o Antonio Banderas esteve no Brasil para isso?



beijos

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