Passeio Socrático

>> segunda-feira, 30 de maio de 2011

Hoje li uma entrevista da Cissa Guimarães na revista Cláudia, onde ela, além de outras coisas, diz o seguinte:

"Respeito meu dinheiro. Não vou a shopping, não sou uma fashion victim. Acho ridículo andar igual a todo mundo. Para mim, tanto faz uma bolsa Hermès ou de feira."

Abrindo meus e-mails encontrei esse que uma amiga de muito tempo me enviou.
Além de engraçado achei muito verdadeiro, então estou repassando pra vocês lerem.
Espero que gostem como eu gostei.

ANÁLISE SOCRÁTICA DOS TEMPOS ATUAIS

Frei Betto


"Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: "Não foi à aula?" Ela respondeu: "Não, tenho aula à tarde". Comemorei: "Que bom; então, de manhã, você pode brincar, dormir até mais tarde". "Não", retrucou ela, "tenho tanta coisa de manhã..." "Que tanta coisa?", perguntei. "Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina", e começou a elencar seu programa de garota robotizada.
Fiquei pensando: "Que pena", a Daniela não disse: "Tenho aula de meditação!"
Estamos construindo super-homens e supermulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados.
Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito.
Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: "Como estava o defunto?". "Olha uma maravilha, não tinha uma celulite!" Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?
A palavra hoje é "entretenimento"; domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela.
Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: "Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!" O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.
O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, autoestima, ausência de estresse.
Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping center. É curioso: a maioria dos shoppings centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingo. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...
Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas.
Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno... Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do McDonald...
Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: "Estou apenas fazendo um passeio socrático." Diante de seus olhares espantados, explico: "Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia:"

—"Estou apenas observando quanta coisa existe de que NÃO preciso para ser feliz!"


beijos

Read more...

Repartindo ensinamento e sabedoria

>> quinta-feira, 26 de maio de 2011


Está bonito o presente, quer dizer, a embalagem?
Tá, nada muito elaborado, uma coisa simples. Por fora só, porque o conteúdo............
Vou mostrar um poquinho:

"Via a vida como um balé e ela, a bailarina. Seus pés tocavam a terra e sua cabeça, as nuvens."

"E o que é a vida senão persistir, insistir, aprender com os erros, acertar de vez em quando? Luta, lutar. Contra os moinhos de vento. Contra as incertezas. Até contra as certezas. Contra a mãe. Contra si própria. Contra crenças. Contra pré conceitos e conceitos estabelecidos."

"Escolhia ser feliz e a possibilidade de mudar de rumo se o caminho não fosse o que esperava."

"Ela era uma amiga ...................................... ah! chega!

Sentiram o gostinho? Não, não são doces e nem chocolates. São alimentos ...... para a alma.
Você pode, mas não precisa comer tudo de uma vez. Pode ser em doses homeopáticas.
Pode pular um dia que não vai cortar o efeito.
Pode exagerar na dose, engolindo tudo, mas depois eu sugiro que você faça o inverso e vá comendo bem devagar, pra degustar melhor.
Você pode e..............DEVE, oferecer aos amigos. Sabe, quando você viaja pra algum lugar bem bonito ou, conhece um restaurante muito gostoso e pensa: puxa, queria que (fulana) estivesse aqui. Ela iria gostar.
Então, é a mesma coisa. Se você oferecer às suas amigas uma dose de tranquilidade, de relaxamento, de palavras reconfortantes, elas não vão gostar?
Faça isso então como eu estou fazendo. Experimente.


Na esquina do tempo, nº 50 - Gloria Leão.


Eliminei uma preocupação da minha vida. Escolher presente para dar às amigas no aniversário. Eu já sei o que dar. Não é bom? E elas vão adorar e agradecer, tenho certeza.
Glórinha, pouco a pouco, muita, mas MUITA gente mesmo vai se encontrar num único lugar.
Na esquina do tempo, nº 50.
Obrigada por ter escrito e nos presentear com os ensinamentos.

beijos

Read more...

Passo a passo - Saco de jornal para lixeira

>> quarta-feira, 25 de maio de 2011

No dia 11 de maio, com o título "A minha idéia de hoje é um .....................lixo", eu falei de como achei uma grande utilidade para os jornais que assino.
Comecei a fazer saquinhos para os lixinhos dos banheiros, e a idéia deu tão certo que 2 sobrinhas e 3 amigas viram, pediram pra eu ensinar e já começaram a usar também.
Um dia eu pensei: Hum..... será que vão achar que é sinal de pobreza, afinal não fica tão bonitinho como os saquinhos de plástico.
Mas..... não importa, se alguém quiser pensar........ que pense. Eu estou fazendo a minha parte. São 4 saquinhos plásticos a menos por dia na natureza.
Hoje ganhei da minha sobrinha Beth, um outro lixinho para a pia, menor do que eu tinha, então lá também vou começar a colocar, só que vou fazer com 3 folhas de jornal ao invés de 2.
Como algumas pessoas escreveram pedindo o passo a passo, estou colocando parte de uma matéria que saiu na Folha de São Paulo, caderno Cotidiano em 29/04/2011.
Gente, façam sim e se puderem, ajudem a divulgar; é fácil além de ser terapêutico.
beijos

Read more...

Mário de Andrade - Há uma Gota de Sangue em cada poema.

>> domingo, 22 de maio de 2011

Você é curiosa(o)?   Muito?   Um pouco só?
Bem, esse post é pra vocês que gostam de ler, e também para todos que gostam ou pensam em escrever um livro.
Tem livro que o autor tem a idéia, senta e começa a escrever (eu imagino que seja assim, porque nunca escrevi um). Outros o autor tem que se ausentar para ter a inspiração e ficar isolado pra ter condições de escrever.
Outros, o autor pensa em uma idéia e para escrever precisa antes fazer uma grande pesquisa.
Época, costumes, lugares, nomes, tudo tem que ser pesquisado para que o leitor (nós, no caso) possamos usufruir de uma boa leitura, sem erros.
Esta semana eu conheci e li todos os posts (ainda são poucos, dá pra ler rapidinho, mas assim mesmo, nos leva a querer que o autor escreva mais um pouquinho sobre o livro que vai ser lançado). GOTA DE SANGUE é o segundo livro a ser lançado por Fábio Brasil e ele criou um blog onde escreve a maneira que o romance está sendo feito, e só por essa leitura a gente já tem certeza de que vai querer ler e que agosto (mês do lançamento) ainda está muito longe.
"A contaminação foi tomando forma. O título GOTA DE SANGUE veio justamente do primeiro livro de poemas publicado por Mário de Andrade: Há Uma GOTA DE SANGUE em Cada Poema."

Amigas (os), entrem no blog, leiam todos os posts, tenho certeza que vão gostar da forma que vem sendo escrito, das pesquisas, do assunto e vão aguardar, com ansiedade (como eu estou) para a publicação.

um beijo

Read more...

Coração apertado

>> quinta-feira, 19 de maio de 2011

O que sente uma mãe, cujo filho estuda na USP ao ler essa notícia?

Aluno de 24 anos é assinado na USP

Desde o começo do ano, uma onda de assaltos-relâmpagos começaram a acontecer lá no campus universitário, e como meu filho estuda lá à noite, é claro que comecei a ficar muito nervosa, então geralmente meu filho me liga dizendo que está saindo (quando não esquece, claro!) e eu já sei em quanto tempo mais ou menos ele vai chegar em casa.
Coisas de cidade grande (e violenta).
Ontem ele me ligou mais cedo perguntando se estávamos em casa e pedindo para esperarmos por ele. Estranhei o tom da voz e perguntei o que tinha acontecido, ele me falou que não era nada com ele mas que queria conversar.
Imaginam as elocubrações que começaram a ser feitas? Teria sido assaltado? Brigado com amigos (mesmo sabendo que ele não é de briga), teria sido despedido do emprego (mas porque esperaria até à noite para contar?), e assim foi até ele chegar.
E é claro que eles não chegam e contam assim diretamente, tem toda uma história antes:
Tinha tido a primeira aula, o professor dispensou todos da segunda. Saiu, encontrou a namorada que faz ciências atuárias, disse que estava vindo embora e ela disse que iria ficar porque ainda tinha a segunda aula.  Conversaram um minuto, ela resolveu ir embora também, ele a levou até o estacionamento, entraram no carro e logo em seguida passou o carro da vigilância da faculdade com as sirenes ligadas. Meu filho já saiu do carro pra saber o que estava acontecendo, o motorista do carro da frente veio conversar com ele e perguntou se ele também tinha ouvido o tiro.
- Não, ele respondeu.
- Foi agora, eu estou aqui esperando a minha filha e ouvi um barulho estranho ..... e lá foram ver o que estava acontecendo.
Bom, o final da história é que um aluno (ele fazia algumas aulas na classe na namorada do meu filho) de 24 anos foi assassinado no estacionamento da faculdade.
Gente, só de pensar nos pais desse garoto eu já fico com dor no peito e imagino o sofrimento deles.
Hoje um diretor admite que a USP sofre um "problema concreto de segurança".
Quer dizer, começaram os assaltos, assaltos relâmpagos e precisou acontecer um assassinato para se perceber isso?
Os alunos estão fazendo protestos que deve durar o dia todo até a noite.

Vamos ver se realmente vai mudar alguma coisa.
Enquanto isso, o coração de mãe fica.......... muito apertado.

beijos

(fotos: google)

Read more...

A minha idéia de hoje é um............... lixo

>> quarta-feira, 11 de maio de 2011

Acordo deve tirar sacolinhas de circulação
Andrea Vialli
"O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou ontem um protocolo de intenções com a Associação Paulista de Supermercados (Apas) para retirar de circulação até 2012 as sacolas plásticas descartáveis derivadas do petróleo.
Pelo acordo, voluntário, os supermercados deixam de fornecer as sacolas gratuitamente para os consumidores e passam a oferecer outras alternativas para o transporte das compras.
O objetivo da medida é tirar de circulação cerca de 2,5 bilhões de sacolinhas distribuídas mensalmente em todo o Estado de São Paulo. Muitas são descartadas de maneira incorreta e acabam entupindo bueiros e dificultando a drenagem urbana, agravando o problema de enchentes. Também são danosas à vida marinha, pois podem ser engolidas por animais ou asfixiá-los. ........ continua

Bem...... porque eu comecei a falar sobre isso?
Vou contar: No último feriado de Páscoa, dia 24/04, também foi o aniversário do meu filho Ivan. Gente, até outro dia mesmo ele era um bebê e agora já completou a maioridade, e eu desejo ..................... ah! não era sobre isso que eu ia falar. Voltando para o feriado: Fizemos um almoço aqui em casa e toda a família do meu marido veio pra passar o dia conosco.
Como tem algumas crianças, eu descobri uma forma ótima para que eles não se cansem de ficar no meio dos adultos e também se divirtam.
Eles adoram desenhar e pintar, então eu tenho uma caixa com muitos lápis de cor e canetinhas e um monte de papel pra eles rabiscarem à vontade.
E foi o que aconteceu. Um tempinho depois veio a Anna e me pediu:
- Macá, me arruma um apontador?
- Hum..... e agora, não tinha pensado nisso. Me lembrei de uma vez que um lápis de sobrancelha quebrou e eu peguei um apontador de lápis comum e então deveria estar na minha gaveta. Procurei e entreguei pra ela, já imaginando o que encontraria depois.
Dito e feito. A festa aos poucos foi se acabando, pessoal indo embora e eu comecei a dar um jeitinho na casa e olha o que encontrei no meio dos papéis de desenho:

Fiquei emocionada, juro. Vocês sabem quantos anos a Anna tem? 6 anos.
Eu guardei o lixinho durante vários dias pensando como uma menina tão pequena já tem noção que não deve jogar sujeira no chão e quantos adultos vemos nas ruas, nas praias, nas estradas, jogando copos, garrafas, latas de cerveja pela janela do carro?
Então pensei que eu queria fazer alguma coisa aqui em casa para mostrar a ela como os bons exemplos são bem vindos.
Aproveitando o momento de discussão sobre o fim das sacolinhas nos supermercados - coisa que eu aprovo há muito tempo - e como aqui em casa assinamos 2 jornais que após lido viram uma pilha de papel que vão para a reciclagem, resolvi usar uma parte deles e deixar de comprar saquinhos para a lixeira do banheiro.
Redescobri essa forma antiga de fazer sacos de papel e a pilha de jornal já começou a baixar.



Vocês ainda se lembram de como são feitas as dobras? Se não, me escrevam que eu ensino tá?
Pronto, agora é só colocar a tampa e ir para os banheiros.

Vou começar a fazer para o lixinho da cozinha também, porém vou colocar 3 folhas de papel ao invés de duas. Como é um lugar que logo enche, é só ir trocando.

E agora vou mandar essas fotos para os pais da Anna, assim ela vai ver o seu exemplo se multiplicando.
Vocês acham que ela vai gostar?

beijos






Read more...

A sabedoria da insegurança

>> segunda-feira, 9 de maio de 2011

"O desejo de segurança é uma dor e uma contradição e, quanto mais nós o perseguimos, mais doloroso fica."
Allan Watts - filósofo inglês
Vocês já notaram como as pessoas estão querendo viver hoje o dia de amanhã?
Estou falando "as pessoas", mas, às vezes me pego fazendo isso também. Ao invés de viver bem o presente, ficamos fazendo perguntas, indagações, especulações sobre o futuro, quando sabemos que, o futuro, é totalmente incerto.
Estávamos conversando sobre isso em casa há uns 15 dias mais ou menos, e, na semana passada, encontrei esse artigo no jornal.

Vejam como é interessante: A sabedoria da insegurança

ALGUNS consideram minha mudança para cá, uma viagem sem volta para um país que nunca havia visitado, um ato de coragem, um pulo gigante. Não foi. Foi um passo gradativo, uma extensão de uma década errante.
Entre meus 20 e 30 anos, passei muito tempo pegando caronas pelos EUA com a placa: "Qualquer lugar menos este". Vir para cá foi uma separação de um lugar onde nunca me senti em casa.
Meus dias na estrada me fizeram sentir seguro sobre como viver no presente. Ao me colocar em uma situação aparentemente insegura por um tempo indefinido e aceitando suas consequências, aprendi a desenvolver uma segurança interior.
O filosofo inglês Allan Watts disse: "O desejo de segurança é uma dor e uma contradição e, quanto mais nós o perseguimos, mais doloroso fica".
Quer dizer, renunciar à compulsão por se sentir seguro torna você mais seguro.
Na época das caronas, eu vivia de bicos construindo casas, colhendo maçãs, trabalhando como barman e garçom e lia Watts. Essa jornada incluiu pausas maiores em cinco cidades americanas e europeias antes de chegar ao Rio, o refúgio ideal.
O jeito descontraído dos cariocas ajudou a me recuperar de uma cultura mais estressante e competitiva.
E, quando vi que podia sobreviver como jornalista freelancer, a pausa virou permanência. Eu tinha 33 anos. Agora, 28 anos depois, ainda sou freelancer. E viver à margem de uma profissão, como viajar à beira de uma estrada, ensina que a segurança vem de ter fé em si mesmo.
Os jovens de hoje não são aventureiros como no início dos anos 70.
Era uma época em que os jovens faziam viagens sem destino, fossem psicodélicas ou quilométricas, para abrir as portas da percepção e da autodescoberta.
Hoje, poucos jovens fazem essas odisseias. Uma economia global instável e mais competitiva acelerou as tentativas de entrar no mercado de trabalho. Muitos conhecem o terno e a gravata antes de conhecerem a si mesmos.
Para alguns, esse processo é um constante e imprevisível ato de autorreinvenção. Eu estudei zoologia e cinema, virei jornalista e depois cronista. E descobri que você encontra segurança não quando a procura, mas quando aceita os mistérios e as incertezas da vida. Não é uma busca externa, mas uma entrega interna. É a diferença entre passar pela vida e deixar a vida passar por você.
--------------------------------------------------------------------------------
MICHAEL KEPP, jornalista norte-americano radicado há 28 anos no Brasil, é autor do livro de crônicas "Sonhando com Sotaque - Confissões e Desabafos de um Gringo Brasileiro" (ed. Record)

beijos

Read more...

DIA DAS MÃES

>> sábado, 7 de maio de 2011

Quando Deus criou as mães
Diz uma lenda que o dia em que o bom Deus criou as mães, um mensageiro se acercou Dele e Lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação.

Em quê, afinal de contas, ela era tão especial?
O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado.


- Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.

- Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.

- Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma.

- Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.

- Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes.

- Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase insignificante, numa roupa especial para a festinha da escola.

- Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado.

- Outro para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: Eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo, mesmo sem dizer nenhuma palavra.

- O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando está na hora.

- Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos.

- De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor.

- Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.

- Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor mas, ainda assim, insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique seu progresso maior.

- Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão.

- Uma mulher de lábios ternos, que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.

- Lábios que soubessem falar de Deus, do Universo e do amor. Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.

Uma mulher. Uma mãe.

-------------------------------------------------------------------------------------------------------
Mãe
E hoje, após quase 20 anos da sua ida (para as alturas) eu ainda tenho muita saudade de deitar a cabeça no seu colo, da frutas cortadas no pratinho em cima da mesa, de ver a senhora se olhando no espelho toda vez que estava com um novo colar, da sua alegria toda vez que ganhava um pó compacto ou um batom novo, da rapidez com que trocava de roupa quando algum dos meus irmãos passava pra ver se queria passear em algum lugar, da sua cara de espanto quando lhe contei que estava grávida do Ivan, e das suas lágrimas de alegria assim que ele nasceu.
Obrigada por tudo.
Nós não éramos do tipo de ficar se declarando, mas eu quero que a senhora saiba:
Eu te amo muito, ainda hoje.



Parabéns a todas as mamães!!!

 Que Deus abençoe muito vocês com amor, sabedoria e muita paciência com seus filhos!!!

beijos

Read more...

LAREIRA E EMAÚS - Monsenhor Calazans

>> quarta-feira, 4 de maio de 2011

No post anterior eu falei sobre um trabalho que fiz na semana passada que era uma exposição de fotos.
Bom, tudo ficou muito bonito, recebemos (Moira, Célia e eu) muitos elogios pelo que fizemos na Lareira, pela comemoração do centenário de nascimento do Monsenhor Benedicto Mário Calazans.
Tudo bem, mas quem foi esse monsenhor e qual o trabalho dele, vocês podem estar se perguntando.

Logo depois que me aposentei, a Célia minha amiga de agência e que tinha se aposentado um tempo antes, foi convidada a fazer parte da diretoria da Lareira e me convidou pra participar com ela, e assim eu conheci o Mons. Calazans.
Gente, foi muita sorte minha. A Célia já tinha frequentado, na juventude, vários cursos que a Lareira oferecia na época, então já o conhecia há mais tempo e sempre dizia maravilhas dele.

Desde criança já sabia que queria ser padre. Aos 23 anos foi ordenado e prosseguiu seus estudos na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma e Pontifício Colégio Pio Brasileiro, onde cursou Filosofia, Ética, Sociologia e Questões Sociais e familiares, retornando ao Brasil em 1.939.
Logo depois fundou a Lareira, onde eram ministrados cursos de Artes, Culinária, Corte e Costura, Etiqueta Familiar, Educação Religiosa.
Foi inspetor do ensino religioso da Arquidiocese de São Paulo, professor de ética na escola de Cadetes do Barro Branco da Força Pública de São Paulo.
Fundador e Diretor Espiritual Nacional Emérito do Movimento de EMAÚS – Curso de Valores Humanos e Cristãos para Jovens.

Além do Ministério Sacerdotal, ainda exerceu o mandato de Deputado Estadual (1951-1955 e 1955-1959) - e de Senador pelo Estado de São Paulo (1959-1967).
 
 
Aqui eu descrevi muito pouco do que ele fez.
A sua convivência com os jovens, o seu dinamismo, sua vontade de união entre as pessoas, seu carisma, sua bondade, sua eloquência ao falar sobre seus projetos, faziam dele uma pessoa inesquecível.
Então, no ano que estaria completando 100 anos (faleceu em 2.007 aos 95 anos de idade) preparamos uma exposição com seus pertences, diplomas, vestuário, móveis e fotos, além de fazermos um DVD contando um pouquinho da sua trajetória.
 
Como o Emaús tem comunidades em vários lugares do Brasil, o monsenhor ficou muito conhecido também nesses lugares. Então quem o conheceu e quiser adquirir o DVD para si ou para presentear, é só entrar em contato com a Marisa ou Yara, através dos telefones:
11 - 5572-3985
11 - 5572-4138
 
Comunidades EMAÚS: Bagé, Brasília, Brusque, Cachoeira do Sul, Cruz Alta, Frederico Westphalen, Florianópolis, Itapetininga, Joinville, Juiz de Fora, Jundiaí, Lavras, Mariana, Pelotas, Porto Alegre, Rio Grande, Santo Ângelo, São João Del Rei, São Paulo, Sorocaba e Valença.
 
"A família é o dom com que Deus coroa a sua criação. Não só um dom de Deus mas os alicerces, as raízes e os fundamentos da Pátria e da Nação."
 
"Mantenhamos pois, inabalável confiança no futuro da Lareira. Porque ela não rasteja no caminho tortuoso que leva à conquista de bens materiais, ou de engrandecimento pessoal de seres humanos, mas avança decididamente pela estrada larga da Caridade, em busca dos laços espirituais que unem as famílias desta grande Pátria brasileira."
 
beijos

Read more...

Isso dói?

>> segunda-feira, 2 de maio de 2011

Bom dia amigos e amigas da blogosfera.
Depois de uma exaustiva semana - trabalho, montagem de exposição de fotos, declaração do imposto de renda (sim, eu deixei para a última semana) e leitura de contos, eu estou realmente precisando de algo, tipo:

A técnica ajuda o corpo a restabelecer-se de quaisquer distúrbios a que esteja sujeito

● Diminui o efeito do estresse

● Estimula o sistema imunológico

● Alivia a dor

● Melhora a circulação

● Agiliza o trânsito intestinal

● Elimina detritos orgânicos

● Livra o corpo de toxinas

● Estimula os nervos

● Promove relaxamento geral

● Cria vínculos mais sólidos com as crianças

● Facilita o convívio entre as pessoas

● Ajuda na recuperação pós-cirúrgica, diminuindo a dor e acelerando a cura.


Sobre o que estou falando heim? Alguém quer dar um palpite?
Bem, eu tenho feito isso desde o ano passado e vou dizer: sinto-me bem melhor.
Eu digo que fico assim........ com equilíbrio corporal.



Dói, uma amiga perguntou?
Tem alguns pontos que doem sim, mas são esses que vão ser tratados, porque são os pontos correspondentes a algum orgão com algum problema no seu organismo.
Se você se interessou, leia a matéria toda sobre REFLEXOLOGIA aqui.

Quero pedir desculpas pelo sumiço (estou me achando não, fico aqui imaginando que muita gente sentiu minha falta) e dizer que estarei visitando todas (os) vocês esta semana, ok?

Uma ótima semana (principalmente agora que sabemos que o Obama nasceu mesmo nos EUA e que o Osama não existe mais).

um beijo

Read more...
Related Posts with Thumbnails