Nunca é tarde

>> terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Boa Tarde
Depois de um tempão, estou voltando. É claro que eu gosto de pensar que todos sentiram muito a minha falta, mas eu sei que não é bem assim.
Algumas pessoas podem ter vindo, outras viram pelo seu blog que não tinha nada de novo, outras não vieram mesmo porque não estão acostumadas a vir aqui e outras, assim como eu, também andam tão atarefadas que o blog fica pra depois.
Mas vamos lá. Será que perdi muita coisa nesses 12 dias ausente? 
Se souberem de alguma novidade boa, alguém me conta?


Mas eu tenho uma coisa pra contar, que eu acho MUITO BOA, se bem que, quem visita o blog da Elaine Gaspareto já está sabendo.
É o novo Concurso Literário. Você participou do VIDAS?
Então... só que agora já temos mais experiência, então temos tudo pra fazer um novo livro com mais sucesso do que o primeiro, não acham?
Podem começar a sonhar tá?


Eu queria falar aqui também de uma coisa, esta não muito alegre ou que nos faça feliz, muito pelo contrário.
É que eu estou com muitas saudades da Glorinha, e como vocês devem ter visto no post que ela fez Esperanças & Expectativas, onde conta o caso da doença que a atingiu, essa ausência dela da blogosfera está fazendo muita falta.
Suas reflexões, suas blogagens coletivas, seus poemas, contos, incertezas, verdades, sonhos, embalavam nossos dias e novos posts.
Então o que eu quero? 
Quero que ela volte logo e pra isso queria poder contar com todo mundo.
Nossas boas energias, pensamentos positivos, nossas orações (eu sei que ela não acredita muito, mas...), assim como fizemos uma blogagem no aniversário dela, agora seria nossa mente voltada para ela, para a família e principalmente aos médicos que a estão tratando.
Afinal, queremos nossa amiga de volta, certo?
* * * * *
E hoje eu li um artigo que gostei muito e queria compartilhar com vocês. 
Ele não é para todas, acho que vai interessar apenas para as jovens com mais de 60 anos. Mas quem sabe, você lendo "Pena que descobri a liberdade de ser eu mesma tão tarde. Espero que minhas netas descubram o valor da liberdade muito mais cedo", você não resolva deixar muitas insatisfações de lado, e curtir mais o lado simples e bom da vida?


beijos
Mulheres mais velhas aprendem 
que a verdadeira realização é poder 
investir nos próprios desejos

No Brasil, o corpo é um capital. A crença de que o corpo jovem, magro e perfeito é uma riqueza produz uma cultura de enorme investimento na forma física e, também, de profunda insatisfação com a própria aparência.
     Quase 100% das brasileiras se sentem infelizes com o próprio corpo.
     Ter uma família também é importantíssimo. Casar e ter filhos é um desejo ainda muito presente em todas as gerações e classes sociais. Muitas brasileiras, no entanto, se sentem frustradas por não serem reconhecidas ou valorizadas por maridos e filhos.
     Uma professora de 41 anos disse: "Passei a vida inteira cuidando da casa, do marido e dos filhos. Meu marido me traiu com uma garota de 22 anos. Meus filhos nem respondem aos meus telefonemas. Deles, só recebo patadas. Minha única alegria são meus gatos e cachorros".
     Ao pesquisar mulheres mais velhas, descobri outra realidade. Muito mais importante do que a aparência e o marido é a liberdade que adquiriram com a maturidade.
     Uma médica de 63 anos disse: "Descobri que a verdadeira realização não está no corpo perfeito, na família perfeita, no trabalho perfeito, na vida perfeita, mas na possibilidade de exercer meus desejos, explorando caminhos novos e tendo a coragem de ser diferente. Descobri que não devo me comparar a outras mulheres, pois posso ser única e especial".
     Mais velhas, elas passam a exibir seus corpos sem medo do olhar dos outros, sem vergonha das imperfeições e sem procurar a aprovação masculina.
     Aprendem que a felicidade pode estar em coisas simples, como dar risadas com as amigas, ter uma alimentação saudável, caminhar na praia. Passam a investir nos próprios prazeres, como fazer pilates, estudar, viajar etc.
     Elas passam a cuidar de si mesmas com o mesmo carinho que dedicaram aos filhos, marido, familiares. Não se sacrificam mais e não se esforçam tanto para provar o próprio valor. O centro do cuidado deixa de ser para o outro e passa a ser para si.
     Uma professora aposentada de 75 anos disse: "Não tenho marido e sou feliz. Invisto meu tempo, energia e dinheiro em mim. Não me preocupo mais com a opinião dos outros. Não tenho mais medo de dizer o que penso e quero. Tudo ficou muito melhor com a idade. Fiquei mais segura, confiante e autêntica. Pena que descobri a liberdade de ser eu mesma tão tarde. Espero que minhas netas descubram o valor da liberdade muito mais cedo".
* * * * *

15 comentários:

Unknown 7 de fevereiro de 2012 às 16:01  

ola, passando aqui pela primeira vez e simplismente amei!!!
bem esses doze dias seu longe...
humm tem um sorteio no meu blog se quiser participar ficarei muito feliz !!!

momentoparaserlembrado.blogspot.com

JOANA CAMPOS 7 de fevereiro de 2012 às 16:02  

Oi Macá, tudo bem?
Será que as pessoas sentem falta mesmo? KKK afinal a blogosfera é tão repleta, que menos um talvez nem faça falta né?

Agora vim te responder, as cassarolas são pequeninas mesmo... mas em nossa cozinha Brasileira, dá para serem usadas com molhos à mesa... com sobremesa... e depois são lindas, compra boba!

Beijos

Teredecorando 7 de fevereiro de 2012 às 18:55  

Olá Macá,
Bom retorno e é sempre bom pensar que os outros sentem a nossa falta, não é mesmo?
Tudo de bom.
www.democratizacaodamoda.blogspot.com

Beth/Lilás 7 de fevereiro de 2012 às 19:02  

Querida Macá!
Eu senti sim, mas como sei que estás sempre indo pro seu refúgio como eu, pensei que devia estar lá, curtindo este verão ameno.
Sua lembrança sobre nossa amiga Glorinha é de muito carinho e, se ela por aqui ler vai ficar feliz pelas suas palavras.
Esta autora, Mirian Goldenberg é sensacional e noutro dia ouvia ela pela CBN com um tema parecido com este, ela realmente sabe das coisas relativas à satisfação que nós, mulheres, podemos ter com o avanço da idade.
um grande abraço, carioca

Reg 8 de fevereiro de 2012 às 08:47  

Oi Ma, tudo bem? tb senti a falta de suas belas msg... esse texto eh bem proveniente do que eu estou sentindo no momento e parece que isso esta incomodando as pessoas, anyway, em relação a sua amiga que esta enderma, eu posso sugerir de ela procurar o JOHREI center mais perto da casa dela e que ela receba MUITO JOHREI, ela tem 90% de se curar... de qq forma me manda o nome dela pois vou encaminhar para o centro onde eu vou para fazermos uma oracao de recuperaçãop pra ela, ok! um beijo enorme

Reg 8 de fevereiro de 2012 às 08:49  

p.s. desculpa os erros de digitação... rsrsrsr

Deia 8 de fevereiro de 2012 às 09:16  

Oi Macá! Sim, ficamos sumidas mas é sempre uma alegria quando voltamos e vemos os amigos vindo nos saudar! Estava pensando ontem mesmo na Glorinha e fazendo minhas orações por sua recuperação - mais alguma notícia depois do último post dela? Um beijo, Deia.

Regina Coeli 8 de fevereiro de 2012 às 13:24  

Olá minha Menina Querida,

Nossas trocas de idéias são sempre muito proveitosas, gosto muito de saber notícias suas!!!
Sinto muita alegria em contar com sua amizade!
Mirian Goldenberg é uma escritora paulista ai de Santos, tem livros editados e muitos artigos preciosos publicados em jornais e revistas, como o que você destacou em seu post.
É lógico que sinto sua falta e não gosto quando você desaparece.
Beijinho carinhoso,
Regina Coeli

Giovanna Valfré 8 de fevereiro de 2012 às 16:07  

Oi Macá, voltamos no mesmo dia? Parece combinado. Além disso postamos nossa saudade da Glorinha. Não sei se dou conta de postar sempre, mas vou tentar. Bom retorno amiga, o que conquistamos aqui tem um valor enorme. Bjs

www.bordadoseretalhos.blogspot.com

Adriana Balreira 8 de fevereiro de 2012 às 17:45  

Amei o seu blog! Esse texto faz a gente parar e pensar na vida. Nós mulheres nunca pensamos na gente só nos outros e esquecemos que somos gente!!!
Vou passear um pouco mais no seu blog.
Beijos
Adriana

Luma Rosa 9 de fevereiro de 2012 às 00:08  

Acho que esse mês que passou, foi um pouco ausente para todos nós e somente após o carnaval a blogosfera entrará em seu rítmo normal.
Minhas orações estão todas veiculadas à Glorinha e ao sogro de uma blogueira de Moçambique que muito alegrava o blogue com seus comentários. Tenho certeza que a Glorinha vai sair dessa.
Vejo as mulheres mais resolvidas do que no passado. As que não trabalhavam fora e que dependiam do marido, não souberam programar sua velhice. Atualmente, as atividades sociais são mais normais e não se passa mais a velhice trancada entre quatro paredes, fazendo crochê e cuidando de netos. Não que isso seja de todo o mal, mas que precisamos de muito mais para sermos felizes e principalmente nos sentindo útil para nós mesmas.
Bom retorno com seus projetos! Beijus,

Claudia 9 de fevereiro de 2012 às 19:51  

Oi Macá! vim retribuir a visita e adorei seu blog...com certeza virei mais vezes aqui...bjs http://claudiaroma.blogspot.com

She 10 de fevereiro de 2012 às 12:13  

Oie, bom retorno! ;) Eu acho que algumas pessoas sentem falta sim, aquelas mais próximas, ou até mesmo os anônimos, mas que sempre nos acompanham... Tb sinto falta da Glorinha... Sensacional o texto!
Beijo, beijooooo
She

Isadora 10 de fevereiro de 2012 às 14:31  

Oi Macá realmente andamos todos muito atarefados, mas quando temos um tempinho passamos para uma visita.
Tive notícias da Glorinha pela She, o tratamento continua e a esperança que ela fique boa também.
Um beijinho

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